A Ponte Ari Torres segue esburacada
A Prefeitura está numa louvável guerra contra os buracos. Por conta disso, está recapeando ruas e avenidas na velocidade possível, que, infelizmente, pode não ser suficiente para dar conta de todos os buracos.
Os buracos, além do pavimento velho e deteriorado, contam com o auxílio das chuvas de verão, que caem com força e aumentam a quantidade dos buracos, solapando as ruas, arrancando o asfalto, abrindo crateras de todos os tamanhos.
Mas os esforços da Prefeitura precisam ser louvados. A missão é árdua, mas indispensável para uma cidade como São Paulo manter um mínimo de fluidez em suas ruas e avenidas.
É por isso que a Prefeitura não pode receber as obras realizadas na Ponte Ari Torres como se o trabalho estivesse concluído.
Existem trabalhos maravilhosos, trabalhos muito bons, trabalhos razoáveis, trabalhos ruins, trabalhos muito ruins e o que foi feito na Ponte Ari Torres. O que foi feito no seu pavimento não pode ser considerado como obra concluída. Simplesmente não está pronta e não está pronta porque um bom número de buracos segue firme na pista, como se fossem deixados lá de propósito para manter viva a memória de quando a ponte estava esburacada.
Os milhares de motoristas que cruzam a Ponte Ari Torres diariamente com certeza vão confirmar o que eu estou dizendo. Tem buraco na subida da Marginal, no meio da ponte e na descida para a Avenida dos Bandeirantes. Aliás, o maior está exatamente aí.
Não são pequenos desníveis consequentes das junções da ponte. Não, são buracos mesmo! E que irão crescer por conta do tráfego de veículos pesados forçar mais as partes mal pavimentadas. Se a Prefeitura receber as obras como estão, em seis meses os buracos terão voltado.
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