Os novos parques

[Crônica de 16 de junho de 2008]

São Paulo está ganhando novas áreas verdes, parques que se integrarão a vida da cidade, melhorando a qualidade de vida de quem mora aqui.

A notícia é mais que boa. É ótima. A cidade precisa de áreas de lazer e principalmente precisa de verde para limpar seus pulmões e permitir que seus milhões de habitantes respirem alguma coisa mais saudável que todos os tipos de poluentes, misturados num coquetel venenoso, diariamente injetado no corpo das pessoas.

São mais de 30 áreas nas mais diversas regiões de nossa gigantesca malha urbana.  Na beira da represa de Guarapiranga a ideia é construir uma praia, nos moldes do piscinão de Ramos. Na Avenida Paulista a Vila Fortunata e as árvores plantadas por Renè Tiollier serão abertas ao público, misteriosamente com o nome de parque Mario Covas.

Nada contra as homenagens a um bom governador, pelo contrário. Mas ele não fez nada por este parque, nem tem qualquer relação com o passado da região. Então por que não homenagear o responsável pela casa e pelas árvores, que, além de tudo, na sua época, foi nome importante da vida paulista?

Mas outras áreas menos nobres e mais necessitadas também ganham seu quinhão de verde, preservado em parques que abrem, por exemplo, para os moradores da zona leste espaços aos quais eles não teriam acesso.

Até a década de 1930, governar era abrir estradas. Agora, nesta primeira década de 2000, governar é mais, é zelar pela qualidade de vida, garantindo saúde e lazer para quem não tem e necessita. Bem-vindos novos parques e que atrás de você venham outros mais.

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