Você compartilharia a sua casa?
Como uma renda extra, esta tendência cresce em São Paulo
A onda do compartilhamento chegou de vez. Pelas ruas já vemos carros, bicicletas e patinetes compartilhados, e o que chama a atenção é que esta tendência também chegou com força no segmento de imóveis. São diversos os anúncios de quartos para alugar, em casas e apartamentos, em alguns deles, os moradores também compartilham a sala de TV e a cozinha com os seus hóspedes. E a cidade de São Paulo tem sido a principal rota.
Por aqui na capital paulista, flats e hotéis estão perdendo espaço para os chamados imóveis compartilhados. Somente o Airbnb, um serviço online exatamente para esta finalidade, registrou um crescimento de 73% no número de hóspedes em 2018, acima da média nacional (71%). Com permanência curta ou prolongada, muitas vezes eles se tornam uma companhia para os donos de imóveis, além de uma renda extra.
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E este movimento de compartilhamento também tem feito com que as pessoas reformem suas casas. Tendo espaço, ampliando o número de quartos ou cômodos para proporcionarem mais conforto para os hóspedes e, claro, para aumentarem a sua renda. É curioso vermos como isto está crescendo em uma grande metrópole como São Paulo, somente no Airbnb são 16.300 anúncios ativos na capital, fora outros milhares que são divulgados em outras mídias.
Mas este conceito não é tão novo quanto parece. Muitos de vocês já devem ter feito intercâmbio para outros países e foram morar em casas de família. E em contrapartida, também receberam alguém ou um membro desta família. E se pesquisarem, verão que o conceito de compartilhamento já tem mais de sessenta anos e nasceu justamente no mercado imobiliário.
Tudo começou na Europa, nos anos de 1960, quando um grupo de pessoas queria comprar uma casa no campo, mas não tinha recursos. A solução foi dividi-la entre algumas famílias e cada uma delas pagou pelo direito de usufruir da casa por um período de uma semana ao ano. Mas hoje o conceito é outro e o hóspede não se torna um dos proprietários.
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