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O que fazer com o matagal?

Praças com aspecto de abandono não são raras em São Paulo

Quem frequenta as praças da cidade ou mora próximo de uma delas, sabe o quanto a grama alta e a falta de manutenção incomodam. Não só pela sujeira que fica, mas pela proliferação de mosquitos, o que é um perigo. Não são raros os moradores de São Paulo entrarem em contato com a Prefeitura para pedirem que o serviço seja feito, mas nem sempre ele é atendido rapidamente e o aspecto é de total abandono.

O que deveria ser um local de lazer e de contato com a natureza para todos nós, muitas vezes se transforma em um grande transtorno. São Paulo tem cerca de 5.000 praças e muitas delas encontram-se em uma situação bastante precária, basta circular pelos bairros que você verá várias assim. E não somente pelo matagal, mas pelas lixeiras trasbordando, bancos quebrados e até brinquedos deteriorados nos espaços destinados às crianças.

É triste de ver. Ainda mais pensando em São Paulo, considerada como uma cidade cinza, que por outro lado tem estes espaços verdes que poderiam ser muito mais bem aproveitados. Praças são locais de encontros, aonde podemos levar as nossas crianças, os nossos cachorros e ficar um pouco mais próximo à natureza. Podemos até fazer piqueniques, mas tem que ser agradável.

Conviver no meio da sujeira e do matagal, ninguém merece. O lado bom é que não são raros os mutirões organizados pelos frequentadores e moradores próximos às praças para fazerem a sua limpeza, o que não tira a responsabilidade da Prefeitura. É obrigação dela os serviços de manutenção e limpeza nas praças. Mas conseguir que ela atenda aos pedidos, já é outros quinhentos. Muitos desses locais ficam meses em total abandono.

Qual seria a solução?. Compartilhe:

Antonio Penteado Mendonça

Advogado, formado pela Faculdade de Direito Largo São Francisco, com pós-graduação na Alemanha e na Fundação Getulio Vargas (FGV). Provedor da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo (2017/2020), atual Irmão Mesário da Irmandade, ex-presidente e atual 1º secretário da Academia Paulista de Letras, professor da FIA-FEA e do GV-PEC, palestrante, assessor e consultor em seguros.