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Uma triste história com o patinete elétrico

Um alerta para o uso de equipamentos de segurança

O que é para ser divertido e um meio de transporte alternativo para curtas distâncias, o patinete elétrico resultou em um acidente fatal em Belo Horizonte (MG), no início deste mês. O caso é de um empresário que bateu a cabeça em um bloco de concreto ao se desequilibrar, o que reacendeu a importância da utilização de equipamentos de segurança. As cidades que têm regulamentação para os patinetes elétricos não estipulam a obrigatoriedade do capacete.

Belo Horizonte (MG) não tem uma regulamentação específica para o uso de patinetes, como há em outros municípios, a exemplo de São Paulo. Por aqui, a sua circulação se limita às ciclovias e ciclofaixas, ruas com limite de velocidade de 40 km/h e vias destinadas a lazer. Sendo proibido a sua utilização em calçadas, acostamentos e outras áreas destinadas a pedestres e carros. Mas nenhuma regulamentação trata do uso de equipamentos de segurança.

Infelizmente, com o caso ocorrido em Belo Horizonte, o Brasil registrou o primeiro acidente fatal com a utilização de um patinete elétrico, servindo de alerta para quem faz uso deste equipamento: não espere a obrigatoriedade do capacete para se prevenir. Isso vale também para quem anda de bicicleta elétrica e monociclo elétrico, o que em minha opinião é o mais perigoso de todos. Por não ter guidão, ele exige muito mais equilíbrio do seu condutor.

Esperamos que não haja mais histórias tristes como a do empresário mineiro. Se o acidente fatal poderia ter sido evitado ou não, nunca saberemos, mas o capacete poderia ter amenizado. Sem julgamento, é uma questão de conscientização. Até porque pensando que nada irá acontecer, muitas vezes nós não nos precavemos o quanto poderíamos. Tudo tem um risco.

Você acha que a regulamentação deve incluir equipamentos de segurança? Compartilhe:

Antonio Penteado Mendonça

Advogado, formado pela Faculdade de Direito Largo São Francisco, com pós-graduação na Alemanha e na Fundação Getulio Vargas (FGV). Provedor da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo (2017/2020), atual Irmão Mesário da Irmandade, ex-presidente e atual 1º secretário da Academia Paulista de Letras, professor da FIA-FEA e do GV-PEC, palestrante, assessor e consultor em seguros.