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Público reduzido nos Jogos Olímpicos de Tokio

Ainda será definido qual será o limite aceito para evitar aglomerações

O maior evento esportivo do planeta, os Jogos Olímpicos, neste ano acontecerá de um jeito bem diferente. Pela primeira vez na sua história, a participação do público será bem restrita. No final de junho, o COI, Comitê Olímpico Internacional, responsável pelos Jogos Olímpicos em 2021, anunciou que o limite será de 50% nas instalações, até o máximo de 10.000 pessoas. Porém, a decisão final sobre o número de espectadores será definida no dia 16 de julho, uma semana antes do início das Olimpíadas.

Outra mudança nessa edição é o número de modalidades esportivas, 46 no total, cinco a mais do que na anterior, realizada em 2016, no Rio de Janeiro. São elas: beisebol/softbol, caratê, escalada, skate e surfe, que os telespectadores do mundo inteiro poderão conferir. Do Brasil, já são quase 300 atletas classificados para os Jogos Olímpicos de Tokio, que participarão de 38 modalidades.

Um número menor do que em 2016, quando o Brasil registrou a maior delegação na história da competição. Ao todo, foram 465 atletas, um número recorde de 19 medalhas, sendo sete de ouro, seis de prata e seis de bronze. No quadro geral de medalhas, o Brasil ficou com a inédita 12ª colocação, ao lado da a Holanda.

Durante a competição, os três espaços abertos do Boulevard Olímpico (Porto Maravilha, Parque Madureira, e Miécimo da Silva, em Campo Grande) atraíram cerca de 4 milhões de pessoas e a cidade do Rio de Janeiro recebeu 1,170 milhão de turistas, durante o período dos jogos.

Além das emissoras de TV, canais abertos e fechados, os interessados também poderão acompanhar os jogos pelos aplicativos disponibilizados por elas. E curiosamente neste ano, Tóquio será a primeira cidade do mundo a sediar duas Olimpíadas, a primeira vez foi em 1964.

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Antonio Penteado Mendonça

Advogado, formado pela Faculdade de Direito Largo São Francisco, com pós-graduação na Alemanha e na Fundação Getulio Vargas (FGV). Provedor da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo (2017/2020), atual Irmão Mesário da Irmandade, ex-presidente e atual 1º secretário da Academia Paulista de Letras, professor da FIA-FEA e do GV-PEC, palestrante, assessor e consultor em seguros.