34ª Bienal Internacional de São Paulo
Nesta edição, mais de 1.100 trabalhos de 91 artistas e 14 instalações temáticas são as principais atrações
Com o tema “Faz escuro mas eu canto”, um verso do poeta amazonense Thiago de Mello, escrito em 1965, até o dia 5 de dezembro, o Pavilhão da Bienal no Parque Ibirapuera é palco da 34ª Bienal Internacional de São Paulo. Ao todo, são mais de 1.100 trabalhos de 91 artistas de todos os continentes. Aberta ao público, as únicas exigências são o uso da máscara e a apresentação da carteirinha de vacinação contra Covid-19, com pelo menos uma dose, que pode ser feita pelo celular.
Nesta edição, nas palavras de José Olympio, presidente da Fundação Bienal, o tema “Faz escuro, mas eu canto” é justamente para dizer que, sim, as coisas estão complicadas, mas temos esperança. O amanhã vai chegar, o sol vai reaparecer e esse escuro vai embora.
Além das obras de artes, os visitantes poderão conferir 14 instalações que contam histórias com a ajuda de objetos diversos. O primeiro deles é composto por três objetos do acervo do Museu Nacional que sobreviveram de diferentes formas ao incêndio, entre eles o meteorito Santa Luzia, o segundo maior objeto espacial conhecido no Brasil.
As visitas à Bienal podem ser livres ou mediadas, sem agendamento e em horários fixos. Há também a opção de visitas temáticas, mediadas por profissionais de diferentes áreas. Os horários de cada tipo de mediação estão disponíveis na agenda oficial do evento. Há ainda visitas em inglês, em espanhol, com interpretação em Libras ou específicas para crianças.
No pavilhão da Bienal dois restaurantes foram equipados temporariamente para atender o público, um na área externa do térreo e outro no segundo andar do edifício. Há também o café oficial da Bienal, que foi decorado com uma coleção completa dos cartazes das 33 edições da Bienal de São Paulo.
Criada pelo empresário Francisco Matarazzo Sobrinho (1892-1977), mais conhecido por Ciccillo Matarazzo, a primeira Bienal Internacional de São Paulo aconteceu no ano de 1951, sendo a primeira exposição de arte moderna de grande porte realizada fora dos centros culturais europeus e norte-americanos.
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