Crônica 7800

Existem números que nos fazem parar, descer da vida, encostar num barranco debaixo de uma árvore com sombra e ficar pensando no que fizemos e no que não fizemos, no que valeu a pena, no que, se fosse possível voltar no tempo, não faríamos ou faríamos de novo, do que…

Continuar lendo

Mudanças interessantes

[Crônica do dia 11 de fevereiro de 1997] Me desculpem os que acham que o homem aprende por bem. Seria ótimo se fosse assim, mas não é. De verdade, o homem aprende dando cabeçada na parede e se tiver sorte, dá só uma para cada experiência. A prova disto é…

Continuar lendo

Os moluscos da Billings

[Crônica do dia 22 de setembro de 2003] Ao contrário do que estão dizendo, os moluscos gigantes que aparecerem na represa Billings não devem ser comidos, não porque podem estar envenenados pela poluição, mas por razões muito mais sérias e que as autoridades do mundo inteiro temem enfrentar de frente….

Continuar lendo

Gente que faz

Quando a hipotética fundação de São Paulo aconteceu, em 25 de janeiro de 1554, os portugueses já estavam no Planalto de Piratininga há muito tempo. Dizem autores que conhecem a matéria que João Ramalho subiu a serra e se instalou na taba de Tibiriça por volta de 1515. E foi…

Continuar lendo

O pombo da Eletropaulo Metropolitana

[Crônica do dia 22 de janeiro de 1998] No longo capítulo da propaganda nacional, muitos anúncios fizeram história, ganhando prêmios de todos os tipos, e, mais importante, ficando na lembrança do público, que é a grande razão de ser de qualquer anúncio. Lembrar o garoto propaganda Bombril é chover no…

Continuar lendo

A volta das paineiras

As paineiras sabem que não vão ganhar pela quantidade, não tem como. Tem mais ipês e quaresmeiras plantadas na cidade, então elas precisam correr por outro lado. E elas fazem isso tirando da manga seu grande truque, a beleza de sua florada intensamente colorida, com seu rosa especial, que vai…

Continuar lendo

A hora é a hora

Ninguém nasce antes da hora, ninguém cresce antes da hora, ninguém casa antes da hora, ninguém fica bobo antes da hora, ninguém morre antes da hora. A hora é a hora, antes é cedo, depois é tarde. As fatalidades da vida sabem disso, por isso não se alteram, nem mudam…

Continuar lendo

As praças e os jardins

[Crônica do dia 11 de agosto de 1998] São Paulo tem praças e jardins das mais diferentes formas e nos mais diferentes locais. Desde grandes praças, que são verdadeiros parques, até pequenas praças pedidas nos subúrbios mais distantes, passando por pequenos jardins que deveriam enfeitar os canteiros centrais das avenidas,…

Continuar lendo

A ponte reparada

Faz pouco tempo, escrevi uma crônica falando das obras de recapeamento da Ponte Ari Torres. Alertava que, apesar da pompa e da circunstância da obra, ela pecava porque deixou alguns buracos que evidentemente cresceriam com o tráfego pesado que passa sobre a ponte todos os dias. A prefeitura não poderia…

Continuar lendo

O pedaço vai mudar de cara

[Crônica do dia 2 de julho de 2002] Já faz tempo que a região da rua Oscar Freire é uma das regiões mais bonitas da cidade de São Paulo. Aliás, não sei se bonita seria a palavra certa, quem sabe, charmosa se adequasse melhor, porque a rua, em si, não…

Continuar lendo