Vai Piorar

Está ruim e vai piorar. Não é um quadro exclusivamente brasileiro, está ruim em todos os lugares. O Brasil nem é dos piores. Se olharmos as coisas na Faixa de Gaza ou na Ucrânia, até que, para nós, apesar da catástrofe do Rio Grande do Sul, que tem outra origem,…

Continuar lendo

Não à privatização das praias

De repente você descobre que querem privatizar as praias brasileiras e que o assunto, com jeito de quem não quer nada, já passou na Câmara dos Deputados e agora está no Senado, de onde pode sair o tiro de misericórdia ou a redenção. O assunto não pode morrer. As praias…

Continuar lendo

Viajar de metrô

Viajar de metrô por baixo da cidade parada é uma festa e uma vingança. Eu sei que tem gente que vai dizer que não é bem assim, que, dependendo da hora, é uma viagem ao purgatório e que a coisa complica muito quando os trens param, seja lá pela razão…

Continuar lendo

Ajudar o próximo pode ser perigoso

No Brasil, o sucesso é pecado, crime ou a soma dos dois anteriores. É feio dar certo, ter talento, ser bem-sucedido. É alguém elogiar alguém para imediatamente surgirem vozes levantando dúvidas e fazendo acusações as mais pesadas a respeito de gente que elas nunca viram, sabem quem é ou sequer…

Continuar lendo

A perversidade dos carros velhos

[Crônica do dia 28 de outubro de 1997] Quem sabe uma das situações mais perversas que afetam direta e indiretamente a cidade grande sejam os carros velhos, incluídos aí, contra vontade do meu amigo Henrique Veltman, os carros antigos. A primeira restrição ao tráfego destes veículos é a poluição do…

Continuar lendo

Sonho possível?

O Centro Velho poderia ser das regiões mais bonitas da cidade. As construções, a maioria da primeira metade do século, têm caráter. São diferentes, com desenhos únicos que vão de antigos palácios árabes a prédios romanos, passando por colunatas dórias, entrelaçadas em janelas góticas, que cedem espaço para mansardas inimagináveis…

Continuar lendo

A sanha das faixas no chão

[Crônica do dia 10 de dezembro de 2013] Nas últimas décadas, São Paulo teve administrações de todos os feitios. Muito boas, boas, não tão boas e ruins. No primeiro grupo caberiam os prefeitos Figueiredo Ferraz e Olavo Setubal. Nos outros, seria temeridade citar alguém, afinal tem muita subjetividade envolvida. Mas…

Continuar lendo

O abandono do cemitério

[Crônica do dia 3 de junho de 1997] Uma das formas empregadas para medir o progresso humano é o respeito aos mortos. Sinal claro de avanço na rota da civilização, o respeito aos mortos, o grau de sofisticação nas cerimônias fúnebres, tem servido de parâmetro para medir o grau de…

Continuar lendo

Uma volta fantástica

[Crônica do dia 19 de fevereiro do 1998] Eu fiquei um bom tempo sem ir ao teatro. Culpa minha, eu sei. Mas a vida moderna conspira para você não sair de casa, de noite. O processo é perverso e começa cedo, quando você se levanta antes da sete para deixar…

Continuar lendo

Vacina, aqui não!

Diz a lenda e a Constituição que a função dos postos de saúde é garantir saúde para a população. Em teoria, deveria ser assim, só que, na prática, a teoria é outra. Você vai se vacinar e não é vacinado porque o posto de saúde não vacina nas quartas-feiras de…

Continuar lendo