Páscoa

[Crônica do dia 18 de abril de 2003] Confesso que eu nunca entendi a relação entre a morte e a ressurreição do Cristo e o coelhinho da Páscoa. É evidente que deve haver uma e forte, se não o coelhinho não teria se institucionalizado e as fábricas de chocolate não…

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Castelos e fortalezas

Não há notícia de que o antigo Egito tenha interagido com a China das primeiras dinastias, nem com a Índia, se bem que não seria impossível o contato direto entre impérios tão distantes um dos outros. Também não há notícia de que Japão e Inglaterra se comunicassem por volta de…

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O córrego limpo

São Paulo é um lugar inusitado. Desde seu começo, as coisas aqui acontecem de forma diferente das outras regiões do país. Ao contrário de Rio, Bahia e Pernambuco, em São Paulo a miscigenação não se deu entre brancos e negros, mas entre brancos e indígenas. Até o final do século…

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Mudanças interessantes

[Crônica do dia 11 de fevereiro de 1997] Me desculpem os que acham que o homem aprende por bem. Seria ótimo se fosse assim, mas não é. De verdade, o homem aprende dando cabeçada na parede e se tiver sorte, dá só uma para cada experiência. A prova disto é…

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Os moluscos da Billings

[Crônica do dia 22 de setembro de 2003] Ao contrário do que estão dizendo, os moluscos gigantes que aparecerem na represa Billings não devem ser comidos, não porque podem estar envenenados pela poluição, mas por razões muito mais sérias e que as autoridades do mundo inteiro temem enfrentar de frente….

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Gente que faz

Quando a hipotética fundação de São Paulo aconteceu, em 25 de janeiro de 1554, os portugueses já estavam no Planalto de Piratininga há muito tempo. Dizem autores que conhecem a matéria que João Ramalho subiu a serra e se instalou na taba de Tibiriça por volta de 1515. E foi…

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As praças e os jardins

[Crônica do dia 11 de agosto de 1998] São Paulo tem praças e jardins das mais diferentes formas e nos mais diferentes locais. Desde grandes praças, que são verdadeiros parques, até pequenas praças pedidas nos subúrbios mais distantes, passando por pequenos jardins que deveriam enfeitar os canteiros centrais das avenidas,…

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Cadê seu Luiz?

Faz tempo que eu pergunto: Cadê o Seu Luiz? Desde o fim do retiro forçado imposto pela pandemia e minha volta presencial às sessões da Academia Paulista de Letras eu pergunto cadê o Seu Luiz. E ninguém sabe me responder, ninguém sabe cadê o Seu Luiz. Tem os mais antigos…

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Um ato de amor

No final do livro, Cirano de Bergerac declama: O que vocês dizem, é impossível? Eu o sei, mas não me bato na esperança da vitória, por isso é mais belo. Eu me bato, eu me bato, eu me bato! A luta de Cirano pode ser comparada ao ato de doar…

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O último cafezal

[Crônica do dia 11 de agosto de 2010] Meu amigo de infância, Domício Pacheco e Silva, acaba de publicar um livro muito interessante, chamado “O último cafezal”. Misto de história da família com história do Brasil e de Portugal, o livro narra a saga de gente como a gente, que…

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