O abismo

Alguns livros te pegam de um jeito, outros batem de outro. Enquanto alguns você não chega no final, outros não dizem muita coisa e, depois de lidos, são esquecidos. Mas tem aqueles que, desde a apresentação, te fascinam, te hipnotizam, te fazem ter certeza de que um bom livro é…

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Mais uma vez o Tribunal de Justiça

[Crônica do dia 28 de setembro de 1999] Cada vez que eu vou ao Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, eu saio encantado. Desde já quero deixar claro que não estou falando do túnel Tribunal de Justiça, mas do palácio da praça da Sé, projetado por Ramos de…

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Os personagens esquecidos

[Crônica do dia 27 de março de 2001] Quem já ouviu falar de Pedro de Rates Hanequim? Com certeza pouca gente, muito pouca gente, quem sabe a mesma que conhece a figura de Maria da Grã, que também respondia por Terebé, e era irmã de Bartira, e se casou com…

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Saudades de tio Ruy

Outro dia, zapeando a televisão, dei com uma cantora cantando “Don’t cry for me Argentina”, o sucesso do musical “Evita” que até hoje me comove, mas que fazia muito tempo que eu não escutava. Adoro a música desde a primeira vez que a ouvi, na metade da década de 1970….

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A árvore branca

[Crônica do dia 29 de julho de 1999] O Brasil é um país onde, de acordo com a tradição, neva pouco e mesmo assim, só em regiões muito especiais, localizadas bem ao sul do Trópico de Capricórnio. Dentro desse desenho, São Paulo, por enquanto ainda não viu neve, pelo menos…

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A estupidez custa caro

O Brasil não precisa desmatar a Amazônia. As razões são as mais variadas, mas algumas merecem destaque. A primeira é que não precisa. Nós temos terras agriculturáveis de sobra. Basta resgatar as pastagens deterioradas e dobramos a capacidade de produção de alimentos. A segunda é que o desmatamento interessa economicamente…

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Os teatros da cidade

[Crônica do dia 12 de janeiro de 2003] São Paulo é atualmente uma cidade rica em teatros maravilhosos, desde salas aconchegantes e tradicionais até o que há de mais moderno no mundo. O teatro Municipal é um grande teatro, lindo e com um caráter todo próprio que o faz único…

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Fake news

Já disseram no passado: “eu não vim para explicar, vim para confundir”. Faz sentido. Invariavelmente, é mais fácil as pessoas acreditarem na confusão do que na explicação. Nunca isso foi tão verdadeiro como é hoje. Se gênios como Chacrinha estivessem vivos, provavelmente não teriam o espaço que os fez famosos…

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Bicicletas e bicicletas

[Crônica de 7 de novembro de 2007] Aos poucos as bicicletas vão se tornando figura comum na paisagem urbana da cidade grande. Cada vez mais as vemos nas ruas, nas praças e até nas estradas, com ciclistas de todos os tipos, vestidos de todos os jeitos, pedalando magrelas de todas…

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O brasileiro é o brasileiro

Em teoria, quem vota em Bolsonaro não poderia gostar de Gal Costa ou de Rolando Boldrin. Durante todos os anos de seu governo, o presidente tentou de todas as formas destruir tudo que Gal e Boldrin representam. A cultura brasileira. Não conseguiu, mas não foi por falta de tentativa e…

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