Arquivo de tags para "Filosofando"
Água mole em pedra dura
O mar é paciente, suas ondas vão e vem, vem e vão, monótonas, incessantes, em ritmos diferentes, por horas, dias, anos, quase que eternamente, batendo no mesmo lugar, na mesma praia, na mesma pedra, como se sua missão fosse mudar o desenho da costa, refazer as praias, redesenhar as rochas…
O presente
[Crônica de 17 de julho de 1998] Nunca é tarde demais para se querer dar o mundo para quem a gente ama. Que é o mundo diante do sonho? E que é o sonho se não a mola do amor? O mundo é grande? Meu amor é maior. Que me…
Perspectivas
[Crônica de 28 de agosto de 2001] Dependendo do jeito como são vistas, as mesmas coisas aparecem de formas muito diferentes. Um outro ângulo, um olhar enviesado, uma luz difusa, o brilho do sol, são suficientes para mudar tudo, fazendo o que era deixar de ser, para se transformar na…
As borboletas e as matas
[Crônica de 22 de junho de 2001] As borboletas amam as matas. É nelas que elas crescem, aprendem a voar e, depois, um belo dia, deixam a proteção das sombras densas para se aventurarem no ar claro do dia sob o sol, arriscando a vida, na sanha dos pássaros e…
Os sabiás desembestados
Os sabiás são os donos da vez. Cantam de manhã, de tarde e de noite como se a vida fosse uma ópera interminável, na qual eles são os grandes cantores. Eu gosto do canto dos sabiás, eles falam do interior de antigamente, lembram as músicas caipiras e um Brasil que…
Refilmagem
[Crônica de 15 de julho de 2000] Cada vez mais me convenço de que o mundo funciona por ciclos. Ciclos que se sucedem, como se sucedem os ciclos da lua, e com eles o ciclo das marés e o ciclo das mulheres que são a essência dos ciclos da vida….
A necessidade do belo
[Crônica de 22 de março de 2002] Eu não sei se os outros animais se comovem. Tem gente que diz que sim, tem gente que diz que não, eu não sei, se bem que tenho minhas dúvidas quanto a insensibilidade das outras espécies. Já o ser humano, não, o ser…
Certos dias de primavera
[Crônica de 7 de novembro de 2008] Ainda que completamente imprevisível, o tempo em São Paulo pode ter momentos de intensa poesia, de encanto de conto de fadas, de terras mágicas, com gênios e fadas voando. O contrassenso é evidente. São Paulo é brutal. E, no entanto, é capaz de…
Crente
João Carlos Nepopucemo Altair acredita porque acredita que o mundo é um lugar bom, onde as coisas correm assim ou assado porque forças cósmicas escondidas nas entranhas dos buracos negros decidem assim ou assado. Ele não tem a menor dúvida de que na origem do destino está a vontade de…
O Largo do Arouche
[Crônica de 15 de outubro de 2008] São Paulo é uma cidade com alma. Aliás, com várias almas que compõem uma alma maior que a faz, apesar de todos os pesares, uma metrópole fascinante e um lugar único para se morar. Se de um lado a visão é pós-moderna, com…