17 anos de crônicas

[Crônica de 3 de novembro de 2009] Depois de fazer 22 anos de artigos em jornal e 20 anos de Rádio Eldorado, chegou a hora de comemorar 17 anos de Crônica da Cidade. 17 anos de crônicas significam, com este, 4304 textos escritos e levados ao ar, diariamente, desde outubro…

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Tanto mar na praia azul

[Crônica de 24 de dezembro de 2013] Tanto mar na praia azul. Tanto mar, tanta onda e tanta vida. O dia claro plasma na areia a estrada que entra no mar. Meu caminho não acaba. Ele entra no mar e segue a rota das arraias gigantes, abrindo um sulco de…

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A hora é a hora

[Crônica de 4 de novembro de 2013] Tem gente que acredita que Deus ajuda quem cedo madruga. Outros dizem que quem cedo madruga passa o dia com sono. As duas posições podem ser verdadeiras, por isso mesmo não são absolutas. Já tratei do tema e volto a insistir: quem cedo…

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Cinco anos

O tempo passa. Passa nos dias que passam sem que a gente perceba. Passa nos cabelos brancos que aos poucos chegam para ficar, nas vidas feitas a dois, nos momentos bons e ruins que vão temperando a existência com o sal e a terra do mundo. Passa no espanto da…

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Viver e sonhar

Tem gente que prefere viver, tem gente que prefere sonhar. Tem gente que prefere viver os sonhos e tem gente que prefere sonhar a vida. Eu gosto de sonhar, mas prefiro viver. Sentir o ar da manhã passar pelo corpo enquanto faço minha caminhada diária. Ver os quero-queros nos gramados,…

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O Sabiá canta de dia

Nesta época do ano, os sabiás cantam durante a noite. Tem quem diga que é malandragem dos mais espertos para conquistarem as fêmeas deslumbradas com as luzes da cidade e que perdem a hora e querem ficar acordadas até mais tarde. Tem quem diga que os sabiás repetem a aventura…

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Olhar nos olhos

Eu gosto de gente que olha nos olhos, que não tem medo de encarar o próximo, não como uma agressão ou um desafio, mas como uma coisa natural, que expõe a alma, aproxima e mostra que ele não está disposto a levar vantagem, nem a enganar, nem a ser o…

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Carros do meu passado

Às vezes eu me pego pensando nos carros de meu pai quando eu era criança e quando era jovem e morava na sua casa.  A lembrança mais antiga é de um Ford 1952, placa 25.274. Me lembro minha mãe e eu indo no Fórum buscar meu no final da tarde….

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O funil da vida

[Crônica de 8 de setembro de 2010] O encontro das ruas Inácio Pereira da Rocha e Luís Murat é a prova viva de que o mundo acaba num enorme funil que vai devorando o cosmos e jogando os restos no fundo de um enorme garrafão, não sei se de vidro…

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A inteligência dos besouros

[Crônica de 19 de maio de 2005] Será que os besouros são animais inteligentes? É uma pergunta estranha, mas não mais estranha do que querer saber a família dos borrachudos. Que tipo de mosquito é um borrachudo? Eu não tenho a menor ideia, e confesso, também não tenho nenhum interesse…

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