Por que não?

[Crônica do dia 3 de março de 1998] Numa época em que processos os mais disparatados vão tendo chances concretas de vitória, ameaçando mais de 3.000 anos de história e a moral judaico-cristã, a ideia pode ser muito interessante. De verdade, ela é tão interessante que, se tivesse juízo, ao…

Continuar lendo

Um colchão que não deu pano pra manga

[Crônica do dia 19 de março de 2010] Nem sempre o mundo gira da forma que a gente quer. Pelo contrário, o mundo gira como ele quer e se nós conseguimos interferir não é mérito nosso, mas uma coincidência, o célebre estar no lugar certo na hora certa. Destino existe….

Continuar lendo

A vida anda

A vida não foi criada para ser fácil, foi criada para ser vida. Não há vida fácil. Quem disser que a vida é fácil ou não entende nada ou é um mentiroso. A vida é a vida e ela pega, mais ou menos, mas pega, mais cedo ou mais tarde….

Continuar lendo

Amoras, ora, as amoras

As amoras são rápidas. Como este ano está tudo confuso, decidiram se apressar para saírem na frente das pitangas. Tradicionalmente, elas e as pitangas chegam na mesma época. As amoras um pouco na frente, mas elas se cruzam e nós podemos comer as duas frutas no mesmo dia. Este ano…

Continuar lendo

O cometa chegou

[Crônica do dia 29 de abril de 1997] Hale -Bopp ou Hale-Bopp, tanto faz. O importante é que o cometa chegou, trazendo na luz fria da sua cauda brilhando no céu um mundo de esperanças, e de sonhos, e de tragédias potenciais, capazes de acabar com o mundo ainda antes…

Continuar lendo

Os esquecidos

[Crônica do dia 21 de abril de 2010] Ninguém é. Todo mundo está. A diferença é dramática e fica mais dramática ainda quando alguém que está, mas que imaginava que era, deixa de estar. O grande jurista e poeta Ives Gandra da Silva Martins diz que inteligência não é mérito,…

Continuar lendo

A morte da Rainha

A única certeza é que todo mundo morre, até a Rainha da Inglaterra! A morte de Elizabeth II abre um claro que dificilmente será preenchido, pelo menos no futuro próximo. A mais longeva soberana britânica reinou por setenta anos, viu o grande e o pequeno, antes e depois de ser…

Continuar lendo

Os nomes e as homenagens

[Crônica do dia 18 de janeiro de 2000] Eu não sei quem foi o engenheiro Roberto Zuccollo e tenho certeza de que 99% da população da cidade de São Paulo também não sabe. Por conta disto peço desde já desculpas à sua família e aos que foram seus amigos porque…

Continuar lendo

O fim de mais um ícone

O Centro Velho de São Paulo foi famoso pelos sanduíches. Vários estabelecimentos fabricavam verdadeiras obras de arte, que se igualavam aos pastéis da Pastelaria Onze de Agosto e da Pastelaria Acadêmica, as duas em frente da Faculdade de Direito, onde hoje é o respirador do metrô, no Largo do Ouvidor….

Continuar lendo

A chuva, o orelhão e o vendedor de caju

[Crônica do dia 26 de março de 1997] Teoricamente não há qualquer relação entre uma chuva, um orelhão e um vendedor de caju. Pelo menos não deveria haver, muito embora na longa linha das ligações improváveis, e com base na teoria dos grandes números, nada seja impossível, nem mesmo uma…

Continuar lendo