Arquivo de tags para "Memórias"
Aracy Balabanian
Não posso dizer que tenha sido amigo dela, mas conheci e conversei muito com Aracy Balabanian, principalmente no restaurante que Sergio Mamberti teve na Rua Peixoto Gomide, em frente ao parque Trianon. Era um lugar delicioso, quente, acolhedor e bom pra bater papo. Foi lá que, conversando sobre a Escola…
A mudança na Barra Funda
[Crônica de 26 de março de 2010] Até o outro dia, a Barra Funda era um bairro sem futuro, feio, com meia dúzia de prédios bons e uma infinidade de cortiços e semicortiços caindo pelas tabelas, à luz de um dos pores do sol mais bonitos da cidade. O pôr…
150 anos de Santos Dumont
Faz cento e cinquenta anos que um dos maiores gênios da humanidade nasceu em Minas Gerais. Filho de uma riquíssima família de cafeicultores, foi poeta, escritor, inventou o relógio de pulso, fez parte da mais alta sociedade parisiense e, acima de tudo, inventou o avião. Alberto Santos Dumont é um…
O Ide mudou de plano
Conheço pouca gente que foi a Marabá na primeira metade da década de 1970. Até porque tinha pouca coisa para se fazer em Marabá, além de participar da guerrilha do Araguaia e da abertura da Transamazônica. O Ide foi. Aliás fomos, o Cláudio Pimentel, o Aloísio Medeiros, o Ide Salles…
Será que é mesmo assim?
Invariavelmente, o passado é mais gostoso e mais bonito. Mas será que é mesmo assim? Uma vez, numa dessas sessões de nostalgia, com gente escrevendo isso e mais aquilo para mostrar como na nossa juventude era mais alegre e mais feliz, minha prima Maiá escreveu: “Vocês estão esquecendo as tristezas…
O frio das trincheiras
[Crônica de 2 de agosto de 2013] Este inverno, em alguns dias, tem feito frio de matar passarinho no galho. Frio de gente grande, de deixar as montanhas de Santa Catarina com jeito de Alpes e as ruas de São Paulo com alguma coisa de Hamburgo. Mexendo nos meus guardados,…
Carta
[Crônica de 7 de outubro de 1998] Faz tempo que não lhe escrevo, mas as mudanças não são tão grandes que você não reconheça a casa, ou o lugar. Tirando um comitê eleitoral montado no prédio da esquina, que serviu para a pitangueira da rua fazer greve e adiar a…
O sumiço da pamonha
Não se ouve mais com a mesma frequência o grito de “pamonha, pamonha, pamonha de Piracicaba”, como se ouvia alguns anos atrás. A dúvida é enorme. Pode ter duas variáveis principais para mostrar a verdade. A primeira, e mais simples: o mercado para pamonhas encolheu e não compensa mais sair…
Orquestra Sinfônica Heliópolis
[Crônica de 03 de dezembro 2013] Dia 3 de novembro passado tive uma das tardes de domingo mais gostosas do ano. Fui, a convite do meu amigo José Pastore, assistir a Orquestra Sinfônica Heliópolis tocar na Sala São Paulo. Ser amigo do José Pastore tem inúmeras vantagens. A primeira é…
Jair Rodrigues
[Crônica do dia 10 de maio de 2014] Ontem ouvi um CD que gravei logo depois que meu pai morreu, com as músicas que ele gostava. A primeira é Disparada. Ele adorava a música, a interpretação do Jair Rodrigues e o som da queixada de burro. Disparada dividiu o primeiro…