Jacarandás e sibipirunas

Os ipês, muito a contragosto, cederam a vez. Acabou seu tempo, por mais que alguns insistam em permanecer floridos, é hora de tirarem o time de campo, vestirem suas folhas verdes e esperarem a hora da volta, só no ano que vem. Até lá, outras árvores terão seu momento, seu…

Continuar lendo

Os ipês rosa encerram a temporada

Os ipês-rosa, seguindo o ritmo da florada dos ipês em 2025, se despedem em grande estilo. As árvores se superaram, igualaram o show dos outros ipês, especialmente os amarelos que este ano foram além do razoável, enfeitando a cidade com seu ouro puro, primeiro nas árvores, depois nas calçadas, criando…

Continuar lendo

De manhã

[Crônica de 23 de dezembro de 2002] De manhã, São Paulo, dependendo do pedaço, nem parece São Paulo. Andando a pé pelas ruas da cidade, perto da marginal do Pinheiros, é possível ver coisas que já não deveriam ser rotina, mas que fazem parte do cotidiano da cidade, como os…

Continuar lendo

Será que é só a primavera?

A primavera esse ano está complicada. Um dia faz calor, no outro faz frio e chover que é bom, até agora muito pouco. Só que sempre foi mais ou menos assim. Quem se lembra da última grande crise hídrica vai lembrar que a primavera daquele ano também oscilou e entre…

Continuar lendo

A lição da pitangueira

[Crônica de 3 de outubro de 1998] A florada dos ipês, este ano, foi menos impressionante do que a do ano passado. Alguma coisa errada nisso? Não, aconteceu e pronto. A natureza não dá muita explicação, as coisas simplesmente acontecem ou não, e tudo continua como antes, dentro dos ciclos…

Continuar lendo

Mais um ciclo se completa

As amoras estão indo embora. As amoreiras deram uma carga pesada, carregada e gostosa, mas seu tempo acabou. Estão dando lugar para as jabuticabas, que coladas aos troncos e galhos chegam para seu grande momento, tradicionalmente, a época certa das frutas amadurecerem. Sim, porque as jabuticabeiras atualmente dão frutos mais…

Continuar lendo

Árvores e tempestades

As tempestades não são amigas das árvores. Ao contrário, podendo colocá-las abaixo, não hesitam, descem o sarrafo, quebram o tronco ou as arrancam com raízes e tudo. São Paulo sabe disso melhor do que ninguém. As árvores são as grandes vítimas das tempestades que se abatem sobre a cidade sem…

Continuar lendo

A sucuri de Campinas

[Crônica de 10 de agosto de 2000] Os relatos das primeiras monções dão conta do encontro com cobras gigantescas, que povoavam as margens do Tietê e que não se acanhavam, se pudessem comer algum membro da expedição em direção ao ouro de Mato Grosso. Sucuris gigantescas viviam às margens do…

Continuar lendo

O vendaval varreu São Paulo

De repente, a chuva que caiu durante a noite e o dia se transformou num vendaval. O vento entrou mostrando que quem manda é ele, ou melhor, a natureza, de quem ele é um dos muitos agentes. Existem vento e ventos, desde leves brisas, até furacões e tufões alucinados que…

Continuar lendo

Chuva

Fazia tempo que não chovia, a cidade pagava o preço da estiagem na poluição dura que entrava pela garganta das pessoas e as condenava a tossirem como se a tosse fosse o normal, na rotina dos seres humanos. As pessoas se desesperavam. Mas não tinha que fazer, a secura do…

Continuar lendo