Pitanga é pitanga

Jabuticaba é jabuticaba, melão é melão, mamão é mamão, graviola é graviola e pitanga é pitanga. Não se confundem, cada uma é cada uma e têm o gosto típico da sua espécie. A jabuticaba se opõe ao vermelho da pitanga, não porque sejam inimigas, mas porque cada uma ocupa seu…

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Os pernilongos estão voltando

Não tem nada de novo debaixo do sol. Provavelmente há milhões de anos é assim. Eu não sou paleontólogo, então não sei há quanto tempo os mosquitos habitam as terras do, hoje, Brasil. Mas se temos dinossauros de milhões de anos atrás, não há razão para não termos mosquitos da…

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Sabiás, ora os sabiás

Minha terra tem palmeiras onde canta o sabiá. As aves que aqui gorjeiam não gorjeiam como lá. Ora direi ouvir sabiás. E eles entendem e capricham, soltam o canto, forte, sem medo, por todos os cantos de São Paulo. Não sei se é impressão, ou se tem verdade científica, mas…

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O mundo é belo

[Crônica de 14 de março de 2014] Quem disser que não, nunca viu, nem pela televisão. A verdade é que o mundo é belo. Vasto mundo, se eu me chamasse Raimundo, diria o poeta que é uma rima, não uma solução. Mais vasta toda a imensidão. Tem vulcão, tem terremoto,…

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Os nossos grandes rios

São Paulo é cortada por centenas de rios e córregos, grande parte deles encanados em tubulações de todos os tamanhos, algumas bem velhas, outras nem tanto. O Planalto de Piratininga sempre foi um emaranhado de cursos d’água que se espalhavam pela grande área e convergiam basicamente para 4 rios maiores….

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Sobre a ordem das coisas

[Crônica de 22 de março de 2004] Descobriram um novo planetoide no final do sistema solar. Menor que a lua, e mais preguiçoso, sua órbita em volta do sol demora milhares de anos. É uma informação importante. Afinal, o conhecimento do cosmos é fundamental para a felicidade dos povos e…

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A noite triste

[Crônica de 9 de março de 2001] É triste, mas a noite de São Paulo perdeu suas estrelas. Elas já não brilham pequenas sobre a cidade adormecida, nem sobre a cidade que não mais adormece e que brilha no seu canto da terra transmitindo para o cosmos os códigos secretos…

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Orografia

[Crônica de 3 de agosto de 2001] Firmes, as duas montanhas se erguem paralelas, lado a lado, desafiando o céu, no final da campina que suavemente sobe em direção às suas bases. Cônicas, como vulcões adormecidos que, com certeza, um dia voltarão a explodir o magma da vida, elas, do…

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Na cidade é mais fácil

[Crônica de 17 de dezembro de 2001] Que a vida urbana tem vantagens capazes de tirar o homem do campo do campo, ninguém discute. Não há discussão possível contra números e desde o começo do século passado que o mundo assiste à migração constante do camponês para a cidade, com…

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Tem certos dias

[Crônica de 21 de março de 2002] A maioria dos dias de São Paulo é medíocre. São dias sem nada de especial, exceto sua marca registrada, um cinza triste, que às vezes me faz lembrar do começo do desenho animado “Submarino Amarelo” e da música Eleanor Rigby, dos Beatles. Tirando…

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