Meu amigo, o poeta

[Crônica de 8 de abril de 1998] Rodrigo Leal Rodrigues nasceu em Portugal e cresceu em Lisboa, na Graça, vendo o castelo de São Jorge a esquerda e a vista deslumbrante do telhado do casario antigo da cidade, encosta abaixo, até o Tejo, que se abre largo bem diante dos…

Continuar lendo

Paulo 99

No dia 30 de setembro o poeta Paulo Bomfim teria completado 99 anos. Ele não chegou lá, partiu antes. Em 7 de julho de 2019 o poeta decidiu que era hora de sair dessa vida e foi se encontrar com seus antepassados que não retornaram do sertão, mortos nas longas…

Continuar lendo

Teu Nome Será Sempre Alice

[Crônica de 7 de novembro de 2013] Eros Grau é professor da Faculdade do Largo de São Francisco e um dos mais respeitados pareceristas do universo jurídico brasileiro. Mas Eros é mais. É romancista, autor de um tratado de amor por um bairro de uma cidade especial, e, agora, contista….

Continuar lendo

Um José qualquer

[Crônica de 6 de janeiro de 2010] José poderia ser Pedro, Paulo, Luiz, Antonio, Simão. Poderia ser apenas José, não faz diferença, porque José é mais um morador da cidade de São Paulo. Mais um sádico/masoquista inveterado, apaixonado pela metrópole e que odeia muito do que tem por aqui. Tanto…

Continuar lendo

Poesia urbana

[Crônica de 20 de agosto de 1998] A vida na cidade grande apresenta facetas únicas, inigualáveis em qualquer outro lugar. São cenas inusitadas e imprevistas, onde a poesia mostra que mora no mundo e que não tem dono, nem mago, que a comande ou a conheça, ao ponto de recriar-se…

Continuar lendo

Estrela de luz forte

[Crônica de 17 de maio de 1999] No infinito céu da poesia e dos poetas, Gerardo Mello Mourão é muito mais do que uma simples estrela, é uma galáxia, com cada um de seus mistérios, com suas constelações e seus sistemas solares; e seus números de identificação, que falam de…

Continuar lendo

Que me importa?

[Crônica de 30 de maio de 2008] Que me importa se as ruas da região da Berrini não andam. Que se parecem com sucursais do inferno, destinadas a causar o máximo de dano com o mínimo de esforço? Que me importa se a estátua da mulher nua nunca mais foi…

Continuar lendo

Luzes

[Crônica de 24 de junho de 2001] Faróis altos passam pela avenida larga cegando quem vai na outra direção. É impressionante a falta de respeito com que os motoristas usam farol alto, ou não regulam as luzes de seus carros. Luzes fracas balizam o caminho de quem busca alguma segurança…

Continuar lendo

Tio Francisco Nepopucemo, nós vos imploramos

Tio Francisco Nepopucemo, Grande Sertão Veredas, lorde das terras do oeste, ser maior no panteão das divindades esquecidas, nós vos imploramos. Tende piedade de nós, não nos deixe neste vale de lágrimas que fica cada dia mais alagado, mais cruel, mais sem pé nem cabeça, nas mãos de aventureiros que…

Continuar lendo

A força da poesia

[Crônica de 30 de junho de 2003] O Caderno de Elegias do poeta Santo Souza é poesia com letra maiúscula. Tem a força do verso de Castro Alves, o voo cósmico de Paulo Bomfim, a ternura de Manuel Bandeira e a humanidade de Vinícius de Moraes.   Por isso, eu…

Continuar lendo