A velha e o mar

Lucia Cortez Mendonça pode ser identificada de várias formas. Irmã de Raul Cortez; tia da Ana, mulher do João Mesquita; viúva do meu primo Joaquim Mendonça; minha amiga; mas para a crônica o que vale mesmo é que ela é uma grande poeta. Eu sei que tem gente que vai…

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Simeão Bomfim Médico e Operador

[Crônica de 22 de junho de 2009] A placa singela, de ferro esmaltado, pintada de branco com as letras em azul está encostada nos livros da estante da casa do poeta Paulo Bomfim. Memória de outro tempo, quando São Paulo era uma cidade menos alucinada, é simples, pequena, delicada e…

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O presente

[Crônica de 17 de julho de 1998] Nunca é tarde demais para se querer dar o mundo para quem a gente ama. Que é o mundo diante do sonho? E que é o sonho se não a mola do amor? O mundo é grande? Meu amor é maior. Que me…

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O e-mail do Klaus

[Crônica de 20 de outubro de 2013] Tem gente que gosta de Cyrano de Bergerac, tem gente que não. Eu sou apaixonado pela fala final do herói: “Que dizem vocês, é inútil? Eu o sei, mas não me bato pela esperança da vitória. Eu sei que no final vocês vencerão,…

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Meu amigo, o poeta

[Crônica de 8 de abril de 1998] Rodrigo Leal Rodrigues nasceu em Portugal e cresceu em Lisboa, na Graça, vendo o castelo de São Jorge a esquerda e a vista deslumbrante do telhado do casario antigo da cidade, encosta abaixo, até o Tejo, que se abre largo bem diante dos…

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Paulo 99

No dia 30 de setembro o poeta Paulo Bomfim teria completado 99 anos. Ele não chegou lá, partiu antes. Em 7 de julho de 2019 o poeta decidiu que era hora de sair dessa vida e foi se encontrar com seus antepassados que não retornaram do sertão, mortos nas longas…

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Teu Nome Será Sempre Alice

[Crônica de 7 de novembro de 2013] Eros Grau é professor da Faculdade do Largo de São Francisco e um dos mais respeitados pareceristas do universo jurídico brasileiro. Mas Eros é mais. É romancista, autor de um tratado de amor por um bairro de uma cidade especial, e, agora, contista….

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Um José qualquer

[Crônica de 6 de janeiro de 2010] José poderia ser Pedro, Paulo, Luiz, Antonio, Simão. Poderia ser apenas José, não faz diferença, porque José é mais um morador da cidade de São Paulo. Mais um sádico/masoquista inveterado, apaixonado pela metrópole e que odeia muito do que tem por aqui. Tanto…

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Poesia urbana

[Crônica de 20 de agosto de 1998] A vida na cidade grande apresenta facetas únicas, inigualáveis em qualquer outro lugar. São cenas inusitadas e imprevistas, onde a poesia mostra que mora no mundo e que não tem dono, nem mago, que a comande ou a conheça, ao ponto de recriar-se…

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Estrela de luz forte

[Crônica de 17 de maio de 1999] No infinito céu da poesia e dos poetas, Gerardo Mello Mourão é muito mais do que uma simples estrela, é uma galáxia, com cada um de seus mistérios, com suas constelações e seus sistemas solares; e seus números de identificação, que falam de…

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