Que me importa?

[Crônica de 30 de maio de 2008] Que me importa se as ruas da região da Berrini não andam. Que se parecem com sucursais do inferno, destinadas a causar o máximo de dano com o mínimo de esforço? Que me importa se a estátua da mulher nua nunca mais foi…

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Luzes

[Crônica de 24 de junho de 2001] Faróis altos passam pela avenida larga cegando quem vai na outra direção. É impressionante a falta de respeito com que os motoristas usam farol alto, ou não regulam as luzes de seus carros. Luzes fracas balizam o caminho de quem busca alguma segurança…

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Tio Francisco Nepopucemo, nós vos imploramos

Tio Francisco Nepopucemo, Grande Sertão Veredas, lorde das terras do oeste, ser maior no panteão das divindades esquecidas, nós vos imploramos. Tende piedade de nós, não nos deixe neste vale de lágrimas que fica cada dia mais alagado, mais cruel, mais sem pé nem cabeça, nas mãos de aventureiros que…

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A força da poesia

[Crônica de 30 de junho de 2003] O Caderno de Elegias do poeta Santo Souza é poesia com letra maiúscula. Tem a força do verso de Castro Alves, o voo cósmico de Paulo Bomfim, a ternura de Manuel Bandeira e a humanidade de Vinícius de Moraes.   Por isso, eu…

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A cor do dia é sua

[Crônica de 16 de agosto de 1999] A gente sabe que a vida é cinza e que por isso todos os dias tendem a ser cinzas.  A gente sabe…, mas não concorda. Só que a gente também sabe que não adianta discordar porque a vida é mais forte e muito…

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70 anos da OSESP

A OSESP, Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo, está comemorando 70 anos. Se durante muito tempo ela zanzou mais ou menos esquecida de um endereço para outro, sem ter uma casa para chamar de sua, com a inauguração de Sala São Paulo, há 25 anos, a orquestra ganhou um…

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Nem sempre

Nem sempre o que parece que é, realmente é. Pode ser que sim, pode ser que não. Tudo depende de forças desconhecidas, vindas em ondas, sabe Deus de onde ou por quê. Antes é cedo, depois é tarde. A hora é a hora. Se o carro saísse um minuto antes…

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O verbo

[Crônica de 17 de setembro de 1999] E Deus fez o verbo e seu som foi amar. E fez-se a luz e fez-se o espanto e a vida. Amar, já disse o poeta, é verbo intransitivo. Não deveria precisar de qualquer complemento para defini-lo. Amar deveria trazer em si a…

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150 anos de um grande poeta

[Crônica do dia 06 de maio de 1997] Há 150 anos nascia Castro Alves, com certeza um dos maiores poetas brasileiros. Cometa de vida breve e fulgurante, o homem disposto a lutar pela justiça do mundo encontrou em seus versos extraordinários a arma para enfrentar os poderosos e combater a…

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Um momento de beleza

[Crônica do dia 14 de dezembro de 2009] A beleza justifica. Um momento de beleza faz o feio e o ruim perderem o sentido diante da magia contagiante que o deslumbramento cria. Tanto em paz interior, como no arrepio que sobe pelas costas, numa sensação física de enorme bem estar….

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