Meu universo é você

[Crônica de 14 de maio de 1999] Eu te vejo e sei que és um universo: tão vasto e tão misterioso; tão inacessível e tão impenetrável; tão fascinante e tão belo quanto o universo que nos rodeia e de onde vem a luz e a vida, e para onde vão…

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Sabiás, ora os sabiás

Minha terra tem palmeiras onde canta o sabiá. As aves que aqui gorjeiam não gorjeiam como lá. Ora direi ouvir sabiás. E eles entendem e capricham, soltam o canto, forte, sem medo, por todos os cantos de São Paulo. Não sei se é impressão, ou se tem verdade científica, mas…

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O mundo é belo

[Crônica de 14 de março de 2014] Quem disser que não, nunca viu, nem pela televisão. A verdade é que o mundo é belo. Vasto mundo, se eu me chamasse Raimundo, diria o poeta que é uma rima, não uma solução. Mais vasta toda a imensidão. Tem vulcão, tem terremoto,…

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Orografia

[Crônica de 3 de agosto de 2001] Firmes, as duas montanhas se erguem paralelas, lado a lado, desafiando o céu, no final da campina que suavemente sobe em direção às suas bases. Cônicas, como vulcões adormecidos que, com certeza, um dia voltarão a explodir o magma da vida, elas, do…

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Na cidade é mais fácil

[Crônica de 17 de dezembro de 2001] Que a vida urbana tem vantagens capazes de tirar o homem do campo do campo, ninguém discute. Não há discussão possível contra números e desde o começo do século passado que o mundo assiste à migração constante do camponês para a cidade, com…

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Água mole em pedra dura

O mar é paciente, suas ondas vão e vem, vem e vão, monótonas, incessantes, em ritmos diferentes, por horas, dias, anos, quase que eternamente, batendo no mesmo lugar, na mesma praia, na mesma pedra, como se sua missão fosse mudar o desenho da costa, refazer as praias, redesenhar as rochas…

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A COP 30 chegou

Depois de muito vai, não vai, discussão de todos os calibres e faz de conta que vai dar certo, a COP 30 chegou. Vamos que vamos, “chuta de bico que o jogo é de taça. Comigo ou sem migo, o professor mandou e nós acabemos fondo”. Agora, a bola está…

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O sol depois da tempestade

[Crônica de 13 de novembro de 2009] Dizem que tudo passa. Pode ser, mas os políticos brasileiros fazem o que podem para desmentir a máxima. De qualquer forma, na natureza, tudo passa, ainda que às vezes para eventualmente ficar pior. Depois da tempestade o céu azul recebe um sol brilhante…

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Os periquitos

[Crônica de 24 de agosto de 2001] Se São Paulo não é uma cidade muito arborizada, impossível de ser comparada com as grandes cidades europeias, ela tem suas manchas de verdes, mesmo onde o cinza é a marca preponderante, e se estende quase contínuo por quilômetros e quilômetros, em direção…

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As borboletas e as matas

[Crônica de 22 de junho de 2001] As borboletas amam as matas. É nelas que elas crescem, aprendem a voar e, depois, um belo dia, deixam a proteção das sombras densas para se aventurarem no ar claro do dia sob o sol, arriscando a vida, na sanha dos pássaros e…

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