Vamos tomar um café?
A tradicional bebida que transformou São Paulo em uma metrópole
Há muitos anos, o hábito de tomar café faz parte da rotina dos paulistanos e em vários momentos do dia. Muitas pessoas não saem de casa de manhã sem uma boa xícara de café, puro ou com leite, como é o meu caso, não dispensam um cafezinho após o almoço e nas reuniões de negócios. Há os que preferem o café coado e os que gostam do expresso. E foi por causa desta iguaria que São Paulo se transformou em um metrópole no século XIX, e hoje é considerada a capital do café gourmet.
Por toda parte em São Paulo há uma cafeteria e são centenas delas espalhadas pela cidade, muitas são de origem nacional e outras chegaram pelas mãos de redes internacionais, isso sem falar dos cafezinhos das padarias e os dos botecos. Seja aonde for, sempre há um lugar ou um motivo para tomarmos um café. E não é exagero dizer que ele é uma bebida de relacionamento. Quantas vezes você não escutou: “Vamos tomar um café?”.
E foi graças a ele que São Paulo mudou de patamar, de uma modesta cidade no começo do século XIX para o de metrópole. Com as bem-sucedidas plantações no interior do Estado e aos barões do café que aqui se instalaram, a cidade ganhou muito investimento em modernização, urbanização e desenvolvimento. Ela passou a ser sede de grandes bancos e se transformou em um importante centro comercial.
Daqueles tempos, poucos casarões dos barões do café sobreviveram. Os mais notórios ficavam na avenida Paulista, mas deram lugar aos prédios comerciais. A melhor herança que ficou para nós é que o café se tornou uma das bebidas mais tradicionais. Aliás, ele é a segunda mais consumida entre os brasileiros, atrás apenas da água. Fato que constatei em uma pesquisa da Jacobs Douwe Egberts (JDE), empresa que detém importantes marcas de café no país.
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