Mercado de flores
Elas dão mais vida às nossas casas
O Brasil é o 8º maior produtor de flores do mundo e o Estado de São Paulo detém a metade da produção nacional. Por aqui, podemos encontrar as mais variadas espécies para alegrar as nossas casas. Rosas, astromélias, lírios, orquídea, margaridas, flores do campo e cravos, entre tantas outras que fazem parte de uma lista para todos os gostos. Muitos paulistanos tinham o hábito de comprar flores nas feiras livres, mas isso teve que mudar.
Atualmente, apenas no Ceasa de São Paulo, nos supermercados e nas lojas especializadas online é possível comprar flores. No início da pandemia, as perdas em todo o país chegaram a 90% do total, milhões de flores foram para o lixo ou viraram adubo, um percentual que posteriormente se estabilizou em 60%. São cerca de 8,3 mil produtores no Brasil que sofreram perdas imensas, principalmente no Estado de São Paulo.
Tão grandioso também é o quanto a cadeia produtiva de flor movimenta, algo em torno de R$ 8,27 bilhões por ano e mais de um milhão de empregos diretos e indiretos. Em todo o país existem aproximadamente 26 mil floriculturas, muitas tiveram que se reinventar, aderindo ao comércio eletrônico ou ao delivery. O comércio de flores ainda levará um tempo para voltar ao normal e ele depende de nós para se manter.
Para quem não vive sem flores, apesar do cenário atual, ainda é possível encontrá-las, como nos lugares que citei acima. As nossas casas agradecem e a vida fica mais colorida com elas. Afinal, quem é que não gosta de ganhar flores? Um presente que não sai de moda e junto as elas vêm sempre um sorriso, de quem dá e de quem recebe, mesmo que isso seja temporariamente de forma virtual.
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