Comércio em São Paulo
Lojistas defendem ampliação do horário para melhorarem as vendas
Há pouco mais de duas semanas desde a reabertura do comércio em São Paulo, 6 em cada 10 lojistas repararam que 70% dos comércios já se adequaram as obrigações acessórias sanitárias do Plano SP e 30% estão em processo de adequação, conforme pesquisa realizada pela FCDLESP (Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Estado de São Paulo), com a participação das principais Câmaras de Dirigentes Lojistas do Estado de São Paulo. Outra constatação é que o período de quatro horas de funcionamento é pouco, quando o ideal seriam as oito horas.
Esse período mais ampliado de funcionamento das lojas, na opinião dos lojistas, seria para ter uma boa distribuição dos clientes e vendas durante o dia.
Diante desse cenário, cinco em cada 10 lojistas preveem a retomada do horário de funcionamento de 8 horas antes de 30 de junho, 30% dos comerciantes a partir de 1 de julho e 20% restantes dos empresários consideram a normalidade após 15 de julho.
Em relação às vendas, 80% dos comerciantes preveem um cenário pouco otimista, pois não obtiveram resultados além do esperado em praticamente 14 dias da reabertura. Porém, 20% dos lojistas começaram a notar uma certa estabilidade após a retomada das atividades. Além disso, os empresários relatam que metade dos clientes, considerando o volume antes da pandemia, estão circulando nas ruas, mas poucos entram nas lojas para fazer compras.
Apesar das regiões de Barretos, Presidente Prudente e Ribeirão Preto, Marília a Registro estarem na fase mais restrita, pela pesquisa, até o final de junho, os lojistas têm perspectivas positivas para o cenário econômico do varejo: 7 em cada 10 comerciantes preveem o crescimento nas vendas para estabilizar o percentual negativo dos últimos tempos, 20% presumem um aumento de 5% nas vendas, e outros 10% supõem upgrades nas vendas de 7%.
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