A doença castiga e os sintomas persistem
A afirmação de que a pandemia do coronavírus é uma gripezinha que só mata os bundões que não são atletas é desmentida pela memória e a saudade dos mil mortos por dia que envergonham o Brasil.
Não tem nada que poderia ser feito, iam morrer de qualquer jeito… Mentira! Muitos morreram porque o Brasil fez quase tudo errado no combate da pandemia.
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Entre os que estão mal na foto, estamos nos primeiros lugares. Não é pouco, num mundo em que a política se transformou em um bom negócio para encher o bolso e fazer os amigos felizes.
Não se sabe muito sobre o vírus. Aliás, se sabe muito pouco ou, pior ainda, não se sabe quase nada.
Pela primeira vez na história os mortos estão balizando a economia. Nunca se gastou tanto, nunca se investiu tanto, para salvar centenas de milhões de pessoas do destino trágico dos pouco menos de um milhão que em um ano perderam a vida.
É uma mudança brutal na forma de se fazer as coisas. Não faz oitenta anos, quase cem milhões de pessoas foram deliberadamente mortas durante a Segunda Guerra Mundial.
Agora, os países se unem, inimigos continuam inimigos, mas buscam caminhos conjuntos para conjurar a pandemia. É provável que tanto esforço seja recompensado por uma ou mais vacinas que em breve esconjurem a ameaça do coronavírus.
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Mas até a vacina chegar é melhor tomar cuidado. O que estamos vendo nas ruas, nas estradas, nas praias, é uma verdadeira loucura. A doença não foi embora, as pessoas continuam morrendo às centenas, todos os dias. Além disso, a maioria das que se curaram continuam sentindo os sintomas por meses a fio e eles são muito desagradáveis. Não facilite.
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