O Ibirapuera visto de cima

O Parque do Ibirapuera visto de cima parece uma aquarela quebrando a monotonia da paisagem. É delicado, leve, ameno, amigo e belo. E cria uma mancha de alegria no coração da cidade, dando para o cinza de outras regiões a esperança de um bolsão verde, que curiosamente, nem sempre tem…

Continuar lendo

A loucura, sempre a loucura

Quem dirige pelas ruas de São Paulo tem duas opções não necessariamente excludentes entre si. A primeira, aliás, não é sequer uma opção, é uma obrigação, como um ritual xamânico de sobrevivência. Quem bobear, dança. Não há apelação, apenas aleatoriedade quanto ao momento. E ele chega sempre. Basta ver como…

Continuar lendo

As amoras chegaram

  As amoras chegaram e estão indignadas. Tudo bem as jabuticabas carregarem antes delas, mas as pitangas? Pitanga que é pitanga sempre chegou depois das amoras! Como é que este ano elas fazem a molecagem de saírem na frente, de complicarem o ciclo natural das flores e dos frutos? Leia…

Continuar lendo

A Kombi em ruínas

Não há dúvida, as carroças fabricadas pela indústria automobilística nacional podiam não ser sofisticadas, mas eram extremamente resistentes. Para tirar a limpo é só prestar atenção na quantidade de carros velhos de todos os tipos e marcas que ainda circulam pela cidade. E quando eu digo carro velho, estou pensando…

Continuar lendo

A doença castiga e os sintomas persistem

  A afirmação de que a pandemia do coronavírus é uma gripezinha que só mata os bundões que não são atletas é desmentida pela memória e a saudade dos mil mortos por dia que envergonham o Brasil. Não tem nada que poderia ser feito, iam morrer de qualquer jeito… Mentira!…

Continuar lendo

Neve tropical

  A neve caiu em flores brancas dos galhos do ipê. Cobriu a calçada e criou um cenário de inverno nórdico, como que prometendo para depois, para a madrugada da noite seguinte, uma aurora boreal. Leve, branca, limpa como a neve antes de ser manchada pela vida da cidade, a…

Continuar lendo

Minha ternura

Minha ternura para os passarinhos que morrem de frio nas noites de inverno. Para as flores dos hibiscos da USP que caem e ficam na calçada, sendo pisadas, até desaparecerem. Minha ternura para o capim amarelado por causa do frio, da falta de chuva e porque é assim mesmo que…

Continuar lendo

Bom é comer pitanga no pé

  Tem quem diga que bom, mas bom mesmo, é chupar laranja lima. Tem quem prefira abacate com açúcar e limão e os que gostam de morango com creme de leite. Tem quem prefira mamão papaia e quem prefira mamão tradicional, do vermelho, bom pra fazer cara de fantasma, iluminado…

Continuar lendo

O que podia acontecer, aconteceu

  O que podia acontecer, aconteceu. Os testes com a vacina de Oxford estão suspensos. Quer dizer que, mesmo que a vacina volte a ser testada, seus prazos serão atrasados, o que torna muito difícil o Ministro Interino da Saúde cumprir sua promessa e vacinar todo mundo em janeiro do…

Continuar lendo

Certos dias de inverno

A letra de “Califórnia Dreaming” fala de um dia de inverno especial ao som de uma das músicas mais belas da segunda metade do século 20. Clássica entre os clássicos do rock, suas diferentes gravações levam a imaginar como seria este dia especial, e se ele é uma exclusividade da…

Continuar lendo