Helena Lopes em São Paulo

São Paulo é arte, é cultura e efervescência intelectual na Universidade, nos palcos, nos museus, nas ruas, muros e paredes. Dentro e fora, a cidade cria, se transforma, inventa, reforma, no ritmo alucinante da respiração de seus onze milhões de habitantes. A USP, o MASP e a Sala São Paulo…

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E a florada chegou

As festas juninas passaram, as paineiras foram embora, o inverno chegou e os ipês estão florindo. Na ordem natural das coisas, primeiro os ipês roxos, os que estão dando show agora, porque agora é o momento deles explodirem sua beleza nos cachos de flores enfeitando seus galhos e dando cor…

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Um retrato do nosso trânsito

[Crônica de 19 de agosto de 1997] Na quinta-feira passada, obedecendo direitinho o rodízio do rodízio, eu fui de taxi para a rádio. Assim que entramos na avenida Liberdade, demos com um caminhão velho na nossa frente. Sem placa e com os números apagados na carroceria, ele seguia impávido, impossível…

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O novo Plano Diretor

Nelson Rodrigues dizia que a unanimidade é burra. Pode ser, pode não ser, o fato é que São Paulo vai viver sob as regras de um Plano Diretor que não é unanimidade e que, com certeza, tem muito de verdade na posição dos que são contra. Tanto faz, contra ou…

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O Japão invade a USP

Ninguém discute, agora é o momento dos ipês. São eles que coordenam as floradas que enfeitam São Paulo. Acontece que nada é branco ou preto, definitivo no mundo. As coisas acontecem mais ou menos assim ou assado e isso não quer dizer que não é época da florada dos ipês,…

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A praia não é lata de lixo

[Crônica de 23 de janeiro de 2014] Imagine os tipos. Ele, perto dos 70 anos, mas querendo parecer jovem, cabelo pintado de preto fosco, bonezinho preto, sandália de borracha de surfista, calção azul com faixa latera branca, camiseta regata de furinhos, azul com faixa lateral branca. Ela, mais moça, mas…

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Casas com gelosias

[Crônica de 12 de julho de 2014] Se dependesse de parte dos encarregados dos tombamentos de imóveis de São Paulo, a cidade a resgataria as janelas com gelosia. As grades que impediam que se visse da rua o que acontecia dentro. Na sequência também exigiria que as mulheres ficassem quase…

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A Marquês de São Vicente e as minhas lembranças

[Crônica antiga de 16 de julho de 2009] Cada vez que passo pela Avenida Marquês de São Vicente confesso que primeiro sinto raiva, depois, me conformo, e finalmente, viajo no tempo para outra época em que o Brasil tinha outra cara, mais pobre, mas mais poética. O estado da pavimentação…

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O centro de noite

Quem disser que não tem medo ou é mentiroso ou está drogado ou é irresponsável. O Centro Velho de noite assusta. Aliás, durante o dia, dependendo da rua, também é bom não passar. As chances de acabar mal são reais e acontecem com enorme rapidez. Imagine depois que a noite…

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Os invernos

[Crônica de 05 de setembro de 2003] O inverno não é mais o inverno. Ou melhor, o inverno de hoje em dia é diferente do inverno de antigamente. Antigamente, o frio doía mais no corpo, a umidade pegava duro e ia no fundo dos ossos, fazendo a sensação de frio…

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