O brasileiro é o brasileiro

Em teoria, quem vota em Bolsonaro não poderia gostar de Gal Costa ou de Rolando Boldrin. Durante todos os anos de seu governo, o presidente tentou de todas as formas destruir tudo que Gal e Boldrin representam. A cultura brasileira. Não conseguiu, mas não foi por falta de tentativa e…

Continuar lendo

É hora de pensarmos uma cidade melhor

[Crônica de 16 de maio de 1997] É hora de pensarmos uma cidade melhor, mais humana, menos agressiva, mais verde e mais amiga, onde nossos filhos, e os filhos dos nosso filhos, possam brincar e, quando ele também tiverem filhos, se orgulharem daquilo que nós deixamos para eles. São Paulo…

Continuar lendo

Rolando Boldrin

Tem gente que tem olhos que falam. Mais do que isso, tem gente que tem os olhos bons. Olhos que olham com carinho, com empatia, com vontade de dividir. Ronaldo Boldrin tinha os olhos assim. Ele olhava a câmera e era como se seu olhar atravessasse a lente, entrasse na…

Continuar lendo

Gal Costa

Eu estive uma única vez com Gal Costa. Faz muito tempo. Foi em Olinda. Na época, ela atendia por Maria da Graça e era uma graça. Foi durante uma viagem incrível feita com o José Cássio para o Nordeste. Nosso amigo Dudu Pereira de Almeida estava morando em Olinda e,…

Continuar lendo

Irene do Céu

[Crônica do dia 15 de julho de 2009] A beleza se contrapõe de forma inusitada, nas mais diversas situações dessa vida. Às vezes, faz que vai, mas bate de frente e volta. Outras, se coloca lado a lado e o resultado impressiona, pelo inesperado, pelo espanto. Mas tem também o…

Continuar lendo

O Pai do Armando

Em 1975, eu desci o rio Amazonas de barco, pegando carona nas margens. Fomos, o Rodrigo Mesquita e eu, de Benjamim Constant, na fronteira com a Colômbia, até Manaus, numa viagem maravilhosa, a maior parte dela no barco do Guaraná Baré, que trocava mantas de pirarucu por cerveja Antarctica e…

Continuar lendo

É hora de Copa do Mundo

Futebol é coisa séria. A melhor prova disso foi a rapidez com que as torcidas uniformizadas do Corinthians e do Atlético puseram os piquetes que fechavam as estradas no caminho delas para fora de cena. A correria foi tão grande e tão rápida que, depois de limpar a área, os…

Continuar lendo

Nem todos são iguais

[Crônica do dia 4 de outubro de 2007] Nem todos são iguais. Alguns são muito piores. E outros conseguem ser piores ainda. O curioso é que a maioria se pretende finas, chique e por isso pode cobrar caro. Mas o serviço, ah, o serviço! Mas o que é o serviço…

Continuar lendo

O começo

[Crônica do dia 7 de julho de 2003] A primeira vez que São Paulo mudou de lugar foi logo depois de sua fundação, ninguém sabe exatamente de onde para onde, nem quando. Não que a última informação não fosse conhecida. Era, mas sumiram com as primeiras atas da Câmara de…

Continuar lendo

A inutilidade dos semáforos

[Crônica do dia 26 de setembro de 2007] Finalmente a população tomou as rédeas nas mãos e agora faz o que quer, como quer e quando quer, pelo menos no tópico “respeito aos semáforos”. Anos e anos de insistência, de forçada de barra, de falta de sincronização, para não dizer…

Continuar lendo