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Uma questão de durabilidade

A promessa das lâmpadas que não condiz com a realidade

Desde 2016 é proibida a venda de lâmpadas incandescentes no Brasil. Elas foram substituídas pelas fluorescentes por serem mais econômicas e, de acordo com os fabricantes, elas têm uma durabilidade maior. No entanto, não é bem isso o que acontece. Antes do tempo previsto, eu já tive que trocar lâmpadas compactas e de LED, e o problema não estava na fiação elétrica.

Nas nossas casas, a iluminação artificial corresponde a aproximadamente 20% do total da energia que consumimos. Com a substituição das lâmpadas incandescentes pelas fluorescentes, muitos de nós notaram uma considerável economia na conta de luz. Isso porque, as compactas são 75% mais econômicas e no caso das de LED, a economia chega a 85%, quando comparadas às lâmpadas incandescentes.

A questão é que, de acordo com os fabricantes, as lâmpadas fluorescentes duram de seis a oito vezes mais do que as incandescentes e as de LED, alcançam uma vida útil de 16 anos. Porém, na prática, não é bem isso. Muitos de nós já tiveram que comprar lâmpadas novas, simplesmente para substituir as que queimaram bem antes da sua vida útil. E o que é pior, elas são caras.

Outra questão é que a cor amarela das lâmpadas fluorescentes não chega nem perto da tonalidade que tinha as incandescentes. A sua luz é branca e para quem gosta de ambientes mais aconchegantes na casa, isso é uma frustração e a iluminação chega a incomodar. O jeito é recorrer aos abajures. E isso sem falar da tomada de três pontas que em muitas casas foi preciso adaptá-la com vários benjamins. Tudo isso, sai do nosso bolso.

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Antonio Penteado Mendonça

Advogado, formado pela Faculdade de Direito Largo São Francisco, com pós-graduação na Alemanha e na Fundação Getulio Vargas (FGV). Provedor da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo (2017/2020), atual Irmão Mesário da Irmandade, ex-presidente e atual 1º secretário da Academia Paulista de Letras, professor da FIA-FEA e do GV-PEC, palestrante, assessor e consultor em seguros.