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Um convívio cada vez mais caótico

O que era ruim, ficou ainda pior: o trânsito na cidade de São Paulo e até nas calçadas

Pelos dados do Detran.SP, a frota de automóveis da capital paulista é de 6,2 milhões de veículos, o que representa 11% da frota nacional de carros (58 milhões), enquanto a frota de motos soma mais de um milhão de unidades, ou pouco mais de 22% de todo o Estado (4,8 milhões). Junto a eles, circulam nas ruas da cidade de São Paulo pessoas que fazem uso de outros meios de transporte, mais notoriamente bicicletas, que são bem utilizadas por quem faz serviços de entregas, o delivery, além das motocicletas.

Quem anda pelas ruas da cidade de São Paulo já deve ter notado os efeitos da pandemia. Se antes o isolamento social deixou a cidade praticamente vazia, de forma que os semáforos deixaram de ser respeitados, bem como as mãos das ruas, com a abertura total promovida pelo Governo do Estado, o trânsito não apenas voltou ao normal como piorou. E isso não só nas ruas, mas também nas calçadas. Não é raro ciclistas e motociclistas andando por elas.

O que deveria ser um convívio em harmonia, está se transformando cada vez mais em um caos e um perigo para todos. Sem o menor receio, motoristas avançam os sinais vermelhos, motos e bicicletas trafegam na contramão e, ainda, há os espertinhos que utilizam as calçadas para esta finalidade. Quem estiver um pouco desatento corre o risco de ser atropelado ou, se for criticar alguém que estiver na contramão, pode até ser agredido.

Enquanto tudo isso acontece, quem deveria colocar ordem na casa, a CET, não está cumprindo o seu papel. Os marronzinhos desaparecem e os poucos que se vê, se limitam a aplicar multas. Nesse ponto, a cidade está um desordem e cabe perguntar quem fará isso para que o caos não se instaure de uma vez e seja irreversível.

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Antonio Penteado Mendonça

Advogado, formado pela Faculdade de Direito Largo São Francisco, com pós-graduação na Alemanha e na Fundação Getulio Vargas (FGV). Provedor da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo (2017/2020), atual Irmão Mesário da Irmandade, ex-presidente e atual 1º secretário da Academia Paulista de Letras, professor da FIA-FEA e do GV-PEC, palestrante, assessor e consultor em seguros.