A espatódea da rua Atlântica

[Crônica do dia 15 de janeiro de 2003] Quando eu era menino, uma vez, na fazenda, durante uma visita ilustre, um meu tio disse para o convidado francês, fascinado com a árvore florida, que o nome da espatódea era “mijá-mijá”. Mija-mija era o nome que nós dávamos à árvore por…

Continuar lendo

A igreja de São Cristóvão de noite

[Crônica do dia 04 de abril de 2001] Eu saí da Pinacoteca do Estado, olhei para a esquerda e lá estava ela, novinha, iluminada, brilhando na noite a alegria de suas torres restauradas. Bati o olho e fiquei em dúvida de que igreja era. Foi a Luciene, funcionária da Pinacoteca,…

Continuar lendo

Futebol é coisa séria

Futebol é coisa séria, por isso deixei esta crônica para o começo de 2023. A derrota da seleção brasileira no Catar é muito mais visceral do que pode parecer. Tem “pré” e “pós” da maior gravidade, capazes de interferir no humor do país e modificar o óbvio, como se o…

Continuar lendo

As delícias das estradas

Férias de verão! O grande momento na vida de milhões de alunos das escolas públicas e privadas que nestes meses têm seu merecido descanso garantido por lei. Ah! todas as possibilidades de ir além de todas as possibilidades! De fazer o sonho mais louco, do maior desvario uma aventura real….

Continuar lendo

A CET tem interesse no caos

Quando eu estava na Faculdade de Direito, fui aluno do Professor Gofredo da Silva Telles, que iniciava uma de suas aulas dizendo que “a desordem é apenas uma ordem que não nos convém”. Levando o conceito do grande jurista para um patamar além, modifiquei sua frase lapidar para “o caos…

Continuar lendo

A árvore branca

[Crônica do dia 29 de julho de 1999] O Brasil é um país onde, de acordo com a tradição, neva pouco e mesmo assim, só em regiões muito especiais, localizadas bem ao sul do Trópico de Capricórnio. Dentro desse desenho, São Paulo, por enquanto ainda não viu neve, pelo menos…

Continuar lendo

Ano novo

[Crônica do dia 1º de janeiro de 2003] Primeiro de janeiro de 2003. Ano novo, presidente novo e uma enorme esperança para enfrentar os problemas antigos. Ano depois de ano cada, ano começa, se estende e acaba. Até o fim dos dias essa será a regra, tão imutável quanto a…

Continuar lendo

Um ano mais feliz

[Crônica do dia 07 de janeiro de 2008] É fim de ano. Tempo de paz e de harmonia. De pensar coisas boas e agir de acordo com elas. Não é hora de lembrar o feio e o bruto do mundo. Nasceu Jesus e depois a esperança retorna à terra, na…

Continuar lendo

No rumo do sucesso

[Crônica do dia 17 de novembro de 1997] A praça Vilaboim virou ao longo dos últimos anos um centro gastronômico muito gostoso. Aos poucos lojas de todas as coisas foram dando lugar para restaurantes e bares, que hoje dividem meio a meio com lojas de roupas, de decoração e floricultura…

Continuar lendo

A estupidez custa caro

O Brasil não precisa desmatar a Amazônia. As razões são as mais variadas, mas algumas merecem destaque. A primeira é que não precisa. Nós temos terras agriculturáveis de sobra. Basta resgatar as pastagens deterioradas e dobramos a capacidade de produção de alimentos. A segunda é que o desmatamento interessa economicamente…

Continuar lendo