A vida anda

A vida não foi criada para ser fácil, foi criada para ser vida. Não há vida fácil. Quem disser que a vida é fácil ou não entende nada ou é um mentiroso. A vida é a vida e ela pega, mais ou menos, mas pega, mais cedo ou mais tarde….

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Amoras, ora, as amoras

As amoras são rápidas. Como este ano está tudo confuso, decidiram se apressar para saírem na frente das pitangas. Tradicionalmente, elas e as pitangas chegam na mesma época. As amoras um pouco na frente, mas elas se cruzam e nós podemos comer as duas frutas no mesmo dia. Este ano…

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O cometa chegou

[Crônica do dia 29 de abril de 1997] Hale -Bopp ou Hale-Bopp, tanto faz. O importante é que o cometa chegou, trazendo na luz fria da sua cauda brilhando no céu um mundo de esperanças, e de sonhos, e de tragédias potenciais, capazes de acabar com o mundo ainda antes…

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Os esquecidos

[Crônica do dia 21 de abril de 2010] Ninguém é. Todo mundo está. A diferença é dramática e fica mais dramática ainda quando alguém que está, mas que imaginava que era, deixa de estar. O grande jurista e poeta Ives Gandra da Silva Martins diz que inteligência não é mérito,…

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A morte da Rainha

A única certeza é que todo mundo morre, até a Rainha da Inglaterra! A morte de Elizabeth II abre um claro que dificilmente será preenchido, pelo menos no futuro próximo. A mais longeva soberana britânica reinou por setenta anos, viu o grande e o pequeno, antes e depois de ser…

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Os nomes e as homenagens

[Crônica do dia 18 de janeiro de 2000] Eu não sei quem foi o engenheiro Roberto Zuccollo e tenho certeza de que 99% da população da cidade de São Paulo também não sabe. Por conta disto peço desde já desculpas à sua família e aos que foram seus amigos porque…

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O fim de mais um ícone

O Centro Velho de São Paulo foi famoso pelos sanduíches. Vários estabelecimentos fabricavam verdadeiras obras de arte, que se igualavam aos pastéis da Pastelaria Onze de Agosto e da Pastelaria Acadêmica, as duas em frente da Faculdade de Direito, onde hoje é o respirador do metrô, no Largo do Ouvidor….

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A chuva, o orelhão e o vendedor de caju

[Crônica do dia 26 de março de 1997] Teoricamente não há qualquer relação entre uma chuva, um orelhão e um vendedor de caju. Pelo menos não deveria haver, muito embora na longa linha das ligações improváveis, e com base na teoria dos grandes números, nada seja impossível, nem mesmo uma…

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O quase fim de uma escola

O Liceu Coração de Jesus, depois de mais de cento e trinta anos de presença ininterrupta na vida da cidade, disse que ia fechar suas portas. A tradicional escola dos Campos Elíseos não dá mais conta do recado, não tem alunos suficientes para pagar sua manutenção e funcionamento. É triste….

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Uma fábula paulistana

[Crônica do dia 13 de agosto de 1998] Os patos e os cisnes são primos. E, à sua moda, ambos são lindos. O cisne majestoso com seu pescoço curvo e o pato com suas penas coloridas, nadando ágil lago adentro, chamam a atenção de quem os vê. Os cisnes são…

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