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São Paulo, uma cidade sem fronteiras

O seu crescimento já abocanhou municípios vizinhos

Antigamente, sair de São Paulo para ir a Osasco, Guarulhos ou Diadema parecia uma viagem. No entanto, ao longo do tempo, mais precisamente em um período de cinquenta anos, São Paulo cresceu de tal maneira, não apenas verticalmente com enormes prédios e casas ocupando bairros antes pouco habitados, mas também horizontalmente, que parece que as fronteiras com os municípios vizinhos não existem mais. A sensação é que fazemos parte de uma grande cidade.

Se pararmos para pensar o que era São Paulo na década de 1950, uma cidade com pouco mais de 2 milhões de habitantes e que, de lá para cá, cresceu freneticamente para todos os lados e para cima, atraindo pessoas de vários cantos do mundo em busca de uma oportunidade, dá para entender como chegamos a uma população que supera 12,6 milhões de pessoas.

E percebemos que São Paulo extrapolou fronteiras, praticamente abraçando a chamada Região Metropolitana de São Paulo. Você sabia que esta região é formada por 39 municípios e que tem em seus extremos cidades como Suzano, São Caetano do Sul, Santana de Parnaíba e Mairiporã?. Ela é grande assim e vivem nela mais de 21,6 milhões de habitantes, um número que supera a população de vários países do mundo, como Portugal, Holanda e o Chile.

Depois da capital paulista, Guarulhos é a mais habitada. E se você reparar, ela já não parece mais tão distante, o mesmo acontece com Osasco e com tantos outros município ao nosso entorno. Como é o caso de Diadema ou do chamado ABC, sigla das cidades de Santo André, São Bernardo do Campo e São Caetano do Sul. Indo para estas localidades, muitas vezes nem percebemos que estamos em outra cidade.

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A explicação é o boom populacional que São Paulo vivenciou entre 1950 e 2010 e, consequentemente, a expansão imobiliária. E vamos crescer ainda mais, não no patamar do que foi no passado, mas São Paulo é uma cidade que não para, e para todos os lados. Uma cidade que pulsa como tantas outras capitais do país que também têm vivenciado este fenômeno.

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Antonio Penteado Mendonça

Advogado, formado pela Faculdade de Direito Largo São Francisco, com pós-graduação na Alemanha e na Fundação Getulio Vargas (FGV). Provedor da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo (2017/2020), atual Irmão Mesário da Irmandade, ex-presidente e atual 1º secretário da Academia Paulista de Letras, professor da FIA-FEA e do GV-PEC, palestrante, assessor e consultor em seguros.