Os borrachudos são muito chatos

Eu sei que, na visão de São Francisco, eles são criaturas de Deus, da mesma forma que os cupins, os baiacus, as marmotas ou os bisões. São formas de vida diferentes de nós, mas são formas de vida e por isso merecem carinho e comiseração. Eu sei que, em teoria,…

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Incompetência mais falta educação

[Crônica do dia 27 de novembro de 2001] O caos em São Paulo apesar de absoluto, pode ser mapeado. O que é o caos? Segundo o professor Goffredo da Silva Telles, uma ordem que não nos convém. E a ordem paulistana com certeza não nos convém. Quer dizer, ela é…

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O segredo é negociar

Você acha que está certo, eu acho que não está. Você diz que é assim, João diz que não é e eu digo que é o contrário do que João diz. As sociedades funcionam assim. Existem centenas de milhares de opiniões, não necessariamente opostas, mas também necessariamente opostas, que precisam…

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O começo do Mosteiro de São Bento

[Crônica do dia 01 de julho de 1997] Entre as igrejas antigas de São Paulo nenhuma é mais imponente do que igreja de São Bento. É preciso dizer que a igreja atual e o colégio e o mosteiro, não têm nada a ver com a igrejinha original, fundada em 1598,…

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As chuvas ainda não vieram

As chuvas ainda não chegaram com a violência típica do verão, nem com as quantidades de água que costumam cair do céu entre janeiro e março. É verdade, já caiu muita chuva, em muito pouco tempo, então a cidade ter inundado em áreas específicas está certo, faz parte do jogo,…

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A nova cara dos ônibus

[Crônica do dia 17 de junho de 1998] De repente, os ônibus de São Paulo decidiram mudar de cara. Especialmente os sisudos elétricos, antes de cores feias, sempre com um amarelo desbotado, misturado com um vermelho pior ainda, ou um azul que já não é, decidiram alegrar a cidade, quebrando…

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Os fios nas ruas

[Crônica do dia 5 de fevereiro de 1997] A rede elétrica suspensa nem sempre é a mais eficiente, nem mais bonita, mas é a mais barata, o que a viabiliza como alternativa para os países não muito ricos, que precisam iluminar os seus céus, atingindo o maior número de moradores…

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O velho bom dia

O tema não é novo. Quem acompanha a crônica vai se lembrar que já escrevi sobre ele. Mas ele me fascina. O ser humano é especial, não existem dois iguais. Cada um é cada um e isso fica absolutamente claro nas mais singelas situações. Alguns se irritam com uma coisa,…

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Um crime no cemitério

[Crônica do dia 4 de agosto de 2000] O cemitério da Consolação, perto dos cemitérios que foram sendo criados com o desenvolvimento da cidade, é um cemitério pequeno e aconchegante, com túmulos feitos por alguns dos grandes artistas brasileiros e outros vindos de fora, com esculturas de todos os tipos…

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O fim da festa

Não tem nada mais romântico do que um casamento numa fazenda antiga. Dá sensação de conto de fadas, a noiva fica mais bonita, mais brilhante e o noivo, por osmose, adquire jeito de príncipe encantado. Os convidados se divertem, o lugar inspira, a festa corre solta, alegre e feliz, como…

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