Arquivo de categorias para "Crônicas"
As mudanças climáticas dão o ritmo
O tempo está completamente louco, ou não, somos nós que enlouquecemos. Tanto faz, a ordem dos fatores não muda o resultado. A verdade é que o clima decidiu correr fora dos padrões humanos, estabelecidos há décadas, como se fôssemos capazes de ditar o ritmo do tempo porque tomamos conta do…
Na hora errada, no lugar errado
Os dinossauros estavam tranquilos. Depois de trezentos milhões de anos dominando a terra, nada parecia ameaçar seu status. Continuariam a dominar o planeta por outros trezentos milhões de anos e tudo seguiria como estava, porque era assim que deveria ser. Se antes era, não havia razão para depois deixar de…
Outubro de 2008
[Crônica do dia 14 de outubro de 2008] A Crônica da Cidade está fazendo aniversário. Foi em outubro de 1992 que ela foi ao ar pela primeira vez. Daí pra frente, exceto por um curto período de três meses, poucos anos atrás, a Crônica foi ar todos os dias, totalizando…
A FIFA está certa
[Crônica do dia 25 de agosto de 2010] Futebol é a vida colocada num campo, ou numa moldura relativamente pequena, com 22 pessoas jogando e mais 4 controlando o jogo. 22 representam os seres humanos, 4 representam as forças superiores além do nosso controle. Destino, sorte, fatalidade, hora e vez….
A unanimidade inteligente
[Crônica do dia 28 de julho de 1998] Nelson Rodrigues, do alto de sua inteligência e do seu sarcasmo, dizia que toda unanimidade é burra. e eu, debaixo das minhas limitações, sempre concordei com o grande escritor brasileiro. Sem chegar a colocar no mesmo terreno baldio a cabra, a grã…
Scuola Italiana Eugenio Montale
Eu sou ex-aluno do Colégio Dante Alighieri. Estudei do pré-primário à Faculdade de Direito nas amplas instalações da Alameda Jaú, em frente ao Parque Trianon, onde certa manhã a coisa complicou porque encontraram um homem morto numa de suas alamedas e os alunos quiseram ver e, para isso, tiveram que…
O trem que não é das onze
[Crônica do dia 9 de novembro de 2000] Um dos maiores sucessos de Adoniran Barbosa foi o famoso trem das onze, que ia para Jaçanã, levando o sambista para dormir em casa por que sua mão não dormia enquanto ele não chegasse. Era um trem confiável, que partia e chegava…
Um fim melancólico
As eleições do dia 2 foram muito instrutivas. Não é o caso de falar no erro crasso dos institutos de pesquisa, uma vergonha que já foi abordada ao longo da semana passada, sob todos os ângulos, sem explicar muita coisa, exceto que elas não funcionam. Aliás, como nunca funcionaram. É…
De repente as ameixas
As jabuticabas passaram, as amoras passaram, as pitangas ainda não chegaram… Você pensa que fiquei sem frutas no pé? Engano seu. A natureza é pródiga e a estação é farta. Tem fruta de todo o tipo amadurecendo por aí. As jabuticabas se foram, as amoras se foram. Os sabiás fizeram…
O que as mulheres querem
[Crônica do dia 4 de fevereiro de 1999] Faz poucos dias, durante um almoço no restaurante Viela, conversando com uma das sócias, que é amiga de meu de pai, a discussão entrou no campo do que as mulheres querem, nestes tempos de consolidação da emancipação, conseguida a ferro e fogo…