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Faixa de pedestre, para quê?

As pessoas estão esquecendo que ela existe

Que o trânsito em São Paulo é caótico, isto não é novidade, mas o que está piorando é a quantidade de motoristas que não respeitam a faixa de pedestre e também o número de pedestres que ignoram que ela existe e atravessam a rua por onde quiserem. Você tem percebido isso?. Respeitar a faixa é uma questão de educação, respeito ao próximo e de segurança. No entanto, esta invenção inglesa parece que está se tornando um enfeite nas ruas da cidade.

Lamentavelmente, eu tenho observado que cada vez mais a faixa de pedestre tem sido literalmente ignorada por motoristas e pedestres. Há aquele que se acha esperto, sabe que o sinal vai fechar, mas mesmo assim avança com o seu carro e acaba parando em cima da faixa. A desculpa é que ele achou que daria tempo de atravessar a rua. E há o pedestre que por descuido ou por preguiça de caminhar um pouco mais esquece que a faixa existe. Puro erro.

Pelas estatísticas, muitos acidentes de trânsito poderiam ser evitados, principalmente envolvendo pedestres. E poucos sabem que além do motorista, eles também estão sujeitos à multa pela infração, conforme previsto pelo Código de Trânsito Brasileiro. Mas a lei é ignorada, e se você tentar falar para o infrator que ele está errado, você corre o risco de ser xingado ou agredido. Claro que há também pessoas gentis que pedem desculpa.

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E a faixa de pedestre não é uma invenção tão antiga. Ela foi criada pelos ingleses em 1949, inicialmente nas cores azul e amarela. Também foi em Londres que os Beatles deram o seu exemplo, na emblemática capa do disco “Abbey Road”, de 1969, ao cruzarem as esquinas das ruas Abbey Road com Grove End, corretamente na faixa de segurança. Vamos seguir o exemplo.

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Antonio Penteado Mendonça

Advogado, formado pela Faculdade de Direito Largo São Francisco, com pós-graduação na Alemanha e na Fundação Getulio Vargas (FGV). Provedor da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo (2017/2020), atual Irmão Mesário da Irmandade, ex-presidente e atual 1º secretário da Academia Paulista de Letras, professor da FIA-FEA e do GV-PEC, palestrante, assessor e consultor em seguros.