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O motorista da vez

Um fenômeno que veio com os aplicativos

São Paulo tem duas características que impulsionam o crescimento do mercado de motoristas de aplicativos: o trânsito caótico e o valor absurdo que é cobrado pelos estacionamentos, dependendo da região. Há também as pessoas que deixaram de ter carro e os jovens que se interessam cada vez menos em ter seu próprio veículo. Em todo o Brasil, circulam cerca de 500 mil motoristas de aplicativos, a maior parte deles está em São Paulo, uma cidade que carece de mobilidade urbana.

Quem é que nunca chamou um motorista de aplicativo ou conhece alguém que usou esta forma de transporte?. Esta facilidade e comodidade definitivamente caiu no gosto popular. E os números são grandiosos: somente a Uber recebe mensalmente cerca de 3,8 milhões de buscas, disparadamente ela está na liderança. A segunda colocada é a BlaBlaCar, com 311 mil buscas por mês. E isto em todo o país, aonde ambas estão presente.

A onda dos motoristas de aplicativo chegou a tal ponto no Brasil que fiquei surpreso ao saber que nós somos o quinto país do mundo que mais utiliza este tipo de serviço, segundo um levantamento da empresa Dalia Research. E que também, cerca de 20% da frota das locadoras de veículos são utilizadas por motoristas de aplicativos. Um mercado que gera empregos, renda principal ou complementar para estes motoristas e uma facilidade para as nossas vidas.

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Em uma cidade como São Paulo, as pessoas estão buscando melhores formas de mobilidade. É cansativo e estressante ficarmos parados no trânsito, o motorista de aplicativo nós dá um alívio neste sentido, pois no trajeto podemos fazer outras coisas, como por a leitura em dia ou responder as mensagens que não conseguimos anteriormente. O transporte coletivo é impraticável no chamado horário de rush e o que nos resta são poucas alternativas.

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Antonio Penteado Mendonça

Advogado, formado pela Faculdade de Direito Largo São Francisco, com pós-graduação na Alemanha e na Fundação Getulio Vargas (FGV). Provedor da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo (2017/2020), atual Irmão Mesário da Irmandade, ex-presidente e atual 1º secretário da Academia Paulista de Letras, professor da FIA-FEA e do GV-PEC, palestrante, assessor e consultor em seguros.