Lollapalooza movimenta São Paulo
E traz cifras milionárias para o turismo
Há sete anos é realizado na capital paulista o Lollapalooza. Você sabia que ele é considerado o maior festival de música alternativa do Brasil?. E que em números, ele só fica atrás do Rock In Rio?. Ambos movimentam cifras milionárias para a economia e um clima de grande festa, não somente nos dias de shows, mas desde os seus preparativos. E o Lollapalloza é uma história antiga que começou nos Estados Unidos e Canadá.
Tudo começou em 1991, quando o músico Perry Farrel, do Jane’s Addiction, decidiu fazer uma turnê de despedida da banda por várias cidades dos Estados Unidos e Canadá, com as participações de outras bandas e também com apresentações de circo. A sua inspiração veio do festival A Gathering of the Tribes, também ocorrido na mesma década, com o objetivo de arrecadar dinheiro para a população indígena norte-americana.
Curiosamente, Farrel escolheu o nome de Lollapalooza pela sua sonoridade, uma expressão que significa “um exemplo de circunstância ou evento excepcional” e que também passou a designar “pirulito gigante”, da palavra inglesa lollipop, que se traduz em pirulito. No Brasil, especificamente em São Paulo (SP), o evento é realizado desde 2012 e a cada ano cresce em número de público e de atrações, neste ano foram 72.
E dá para sentir o quanto a cidade fica movimentada quando o Lollapalloza está por aqui. Não apenas na região de Interlagos, por ser no autódromo que o evento acontece, mas por todos os lugares, desde os aeroportos e rodoviárias, hotéis, flats, albergues, lanchonetes, restaurantes e muitos outros que recebem os turistas e que fazem parte da cadeia chamada de turismo. Goste ou não do evento, fato é que ele traz riqueza para a nossa cidade.
Para se ter uma ideia, somente em 2018, o evento injetou R$ 93 milhões na economia da capital paulista, cifra que deve ser superada neste ano. Os números ainda não estão computados, a 8ª edição do Lollapalooza aconteceu entre os dias 5 e 6 de abril, mas estima-se que o público de 300 mil pessoas presentes em 2018, também tenha sido maior nesta edição.
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Sem dúvida, o evento merece o título de o maior festival de música alternativa do Brasil. Em grandeza, ele só fica atrás do Rock In Rio que, na edição de 2017, vendeu 700 mil ingressos para os sete dias de shows, movimentando nada mais, nada menos do que R$ 1,4 bilhão na economia do Rio de Janeiro. E só para esclarecer, eu cito os números de 2017, pois em 2018 o evento foi realizado em Lisboa.
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