Contradições da incompetência

Pode parecer coisa de maluco, mas não é. É a CET em ação. Em ação cotidiana, que te atrapalha e atrapalha a cidade, com gargalos fechando o trânsito muito além do que seria razoável fechar, se do outro lado houvesse competência operacional. 

Como não tem, a conta é nossa. Na última quinta-feira, levei uma hora e meia do prédio do jornal “O Estado de S. Paulo” até um restaurante na Rua Haddock Lobo. Isso mesmo. Uma hora e meia! Saí às onze e trinta e cheguei às treze horas.

No mesmo dia, só que de tarde, um amigo que eu encontrei no Congresso dos Corretores de Seguros de São Paulo, levou duas horas de seu apartamento, em Perdizes, até o Expo-Centro Transamérica.

Está tudo errado. Não tem cabimento, mas é assim e não tem o que fazer, a não ser entregar a alma a Deus, porque o corpo o diabo já levou.

Mas voltando ao começo, as ações da CET são tão contraditórias, ou tão opostas, que dá vontade de rir.

No caso, faz tempo que eu bato na tecla de que é um absurdo terem apagado o nome da Ponte Cidade Jardim da placa pendurada em sua lateral. Agora é Ponte Roberto Zucollo e ponto final.

Pois pasmem! O letreiro luminoso da CET, instalado na Marginal do Pinheiros pouco antes da ponte, dá conta de que é preciso atenção à frente por causa das obras na Ponte Cidade Jardim.

 Só que, para a CET, a ponte Cidade Jardim não existe! Então coloco a pergunta que minha avó fazia quando não entendia ou ficava muito impressionada com alguma coisa: Qual será o final disso tudo?

Esta é a pergunta: Qual será o final disso tudo? É brincadeira de mau gosto de quem não deveria brincar com coisas sérias ou é só a tradicional incompetência que faz da CET uma das vergonhas da nação?      

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