A primavera chegou

[Crônica de 1 de outubro de 1999] A primavera chegou. Cercada de problemas de todos os tipos tentando escondê-la, sabe-se lá se de propósito, ou por mero acaso, o fato é que já é primavera, o que também pode ser sentido no corpo, com o frio bravo tendo ido embora,…

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Os jacarandás mimosos

Os jacarandás mimosos estão floridos. Sorte de minha amiga Maria Adelaide Amaral, que mora numa rua simpática que, ainda por cima, é arborizada com eles. Os jacarandás mimosos são árvores clássicas, com o tronco rugoso e galhos em média não muito grossos, com folhas pequenas e castanhas em forma de…

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Os Ipês amarelos

Eu já falei, os ipês amarelos relembram a época do ouro que brotava da terra e se espalhava pelos rios, atraindo a cobiça dos desbravadores. Bandeirantes trilharam matas e campos, vararam serras, seguiram rios, fizeram roças, fundaram vilas atrás do ouro que desde o século 16 atraiu o europeu na…

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Os pássaros nas madrugadas do verão

Nas madrugadas da primavera é comum se acordar de madrugada e ficar escutando, desde ainda escuro, os pássaros piando, cantando, chamando as fêmeas. No verão isso não é possível. Os pássaros nessa época do ano simplesmente não cantam tão cedo. Pode ser que o calor os faça ficarem com sono…

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O castigo do carrasco

Certa manhã de primavera, com o sol iluminando as encostas do Monte Olimpo, Ganimedes foi acordado pelo som da campainha da porta da morada dos deuses. Quem poderia ser? Àquela hora, e no Olimpo! O imortal se levantou e, nu, exibindo o corpo perfeito, foi ver quem era. Ao abrir…

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Os ipês, as pitangueiras e as amoreiras

Setembro é um mês único na vida da cidade de São Paulo. É o mês em que as pitangueiras dão frutos e que as amoreiras ficam carregadas de frutinhas roxas, atraindo os passarinhos que fazem a festa em seus galhos. Cada árvore cumpre seu ciclo ensimesmada, pensando na própria vida…

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Os sabiás e a primavera

Fora ainda está escuro. Uma levíssima claridade, formada mais pela iluminação da rua do que pela aurora que ainda não nasceu, delimita o quadro da janela do quarto, onde, eu, madrugando sem querer, penso na vida, na solidão da madrugada. De repente, ele começa. Ainda está escuro, mas ele começa….

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