O teatro do meu tempo

A história do teatro paulista tem alguns personagens fundamentais. Entre os que começaram a saga, vale lembrar Franco Zampari, Décio Almeida Prado, os grupos amadores, Cacilda Becker e o TBC.  Mas quanto disso teria acontecido se antes, desde meados da década de 1930, Alfredo Mesquita não tivesse entrado de cabeça…

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Usina

[Crônica de 6 de setembro de 1999] O MASP faz uma exposição linda de Degas, o MAM lança Duffy e a Pinacoteca expõe Raphael Galvez. Como contraponto, o Municipal apresenta o Rigoletto e a Sala São Paulo, apesar de recém-inaugurada, vai se transformando numa linha de montagem de música de…

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A CET implica com a ponte

A CET implica com a Ponte Cidade Jardim. Não tem o que fazer. Nela eles apagaram o nome com a tranquilidade dos analfabetos funcionais que não têm noção da importância dos marcos urbanos. Tanto faz se outras pontes das duas marginais têm dois nomes. A Ponte da Cidade Universitária é…

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Os gigantes venceram

Andar por São Paulo é uma aula viva de urbanismo. A cidade passa por uma profunda revolução, feita mais pelos interesses envolvidos do que por planos pormenorizados da utilização do espaço urbano. Em todos os lados, ou quase em todos os lados, a cidade se modifica, muda de cara, abandona…

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Amigo das praças

[Crônica de 28 de agosto de 2000] Tem gente que adota criança, gente que adota atleta, gente que adota cachorro, gente que adota sabe Deus o quê, pensando no bem que está fazendo, movidos pela vontade de acertar e fazer um mundo um pouco melhor. É bonito, é gratificante e…

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O caos dos nomes é lá

A Praça Monteiro Lobato fica no Butantã e a Casa do Bandeirante fica na Praça Monteiro Lobato. Ao lado dela, as ruas Stan Getz e Hans Staden conversam calmamente, enquanto suas vizinhas Hilário Magro Junior e Moncorvo Filho ostentam seus nomes pouco comuns nas placas das esquinas. No meio do…

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A Cruz Torta revisitada

[Crônica de 30 de agosto de 2000] Eu já falei da igreja da Cruz Torta, no começo do bairro de Alto de Pinheiros, logo abaixo de onde a Pedroso de Morais fica mais arborizada. É uma igreja moderna, de concreto aparente, que tem como marca registrada uma cruz torta no…

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Insisto, a culpa não é do carro

Faz tempo, escrevi uma crônica explicando que a culpa pelas barbaridades que acontecem nas ruas não é dos carros. Quem é o culpado é quem está sentado atrás da direção e que é capaz de cometer qualquer desatino porque acha que tem direito. Voltando ao tema, o mais simples é…

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A cidade no escuro

[Crônica de 5 de julho de 1999] São Paulo, além de escura está no escuro. Por alguma arte que ninguém sabe bem qual seja, a cidade simplesmente está com um número impressionante das luzes de suas ruas apagadas. E não cabe nem dizer que é ordem de alguém para se…

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Seu Luiz morreu

Ele era o dono do Largo do Arouche. Durante mais de 15 anos, foi o engraxate oficial do pedaço. Atendia advogados, delegados de polícia, investigadores, traficantes, cafetões e o mais que circula pelo pedaço, um grande quarteirão que poderia ser das regiões mais bonitas da cidade, ainda mais se unido…

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