A boçalidade a serviço de um idiota

Faz pouco tempo, recebi um WhatsApp com uma notícia de jornal, informando a morte de um homem importante. Para mim, mais importante do que ele ser importante é que o falecido era irmão de um querido amigo de muitos anos. Como a informação veio embrulhada numa notícia de órgão de…

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O fim de uma era

[Crônica de 2 de julho de 1998] Depois de 20 anos, o relacionamento vai chegando ao fim. Foram duas décadas nas quais fui aprendendo a conhecer cada detalhe de sua anatomia, cada mania, cada neurose, seus pontos fortes e fracos, suas curvas, sua textura, seu sabor… Principalmente seu sabor. Sabor…

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Amor tem explicação

[Crônica de 30 de março de 2001] Por que as pessoas se apaixonam e amam? É uma resposta difícil e cada um vai dar um argumento, todos válidos, porque cada um tem uma razão para achar sobre um tema que não tem explicação. Por mais que os analistas e terapeutas…

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Alguns dias de inverno

[Crônica de 15 de agosto de 2013] A rotina dos dias é fantástica. Mesmo parecidos, não há dois dias iguais. Podem ser no máximo semelhantes e, ainda assim, para você e não para mim, ou vice-versa. Mas existem dias que são especiais, se não para todo mundo, para quase todo…

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A solidão dentro dos elevadores

[Crônica de 4 de setembro de 2000] Os elevadores modernos são máquinas deslumbrantes. Reluzentes em seus metais polidos, em seus números iluminados, acompanhando setinhas que sobem e descem, enquanto uma voz diz o andar e quem está nele… São máquinas que mostram a arrogância dos homens e seu poder quase…

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Encontros

[Crônica de 31 de julho de 2001] Tem gente que acha que manda e desmanda nas coisas da vida. Que a vida acontece como eles querem, independentemente dela ser vida e estar viva. Que o acaso não existe e que se estar no lugar certo, na hora certa, é apenas…

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A paineira da praça Vicente Rodrigues

[Crônica de 23 de setembro de 1997] Pertinho da minha casa, na esquina da rua Camargo com a avenida Afrânio Peixoto, tem uma praça, que faz um círculo no meio da rua, para auxiliar o tráfego, projetado inicialmente para um bairro residencial, mas que, por circunstâncias que fugiram de qualquer…

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A vida é uma imensa gangorra

[Crônica de 5 de março de 2001] Se o mundo não sabe muito bem para onde vão suas noções de ética, e se a coisa está preta justamente porque a moral que valia até ontem, deixou de satisfazer as necessidades de hoje, e por isso está tudo confuso e nebuloso,…

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A natureza é a dona do jogo

Eu conheci o Rio Grande do Sul na década de 1970. Porto Alegre era um jardim e Gramado, lugar de conto de fadas. Durante muitos anos, ao longo da década de 1980, eu viajei pelo Estado, a trabalho e a passeio. O que mais me chamava a atenção era que…

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Paulo Nathanael

Meu querido amigo Paulo Nathanael Pereira de Souza morreu no dia 25 de maio. Morreu dormindo, ao que parece, sem sofrimento. Fazia tempo que ele estava com a saúde fragilizada, mas nem por isso faltava às sessões semanais da Academia Paulista de Letras. Ia de cadeira de rodas, com garrafa…

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