Segunda dose
Você acha que é fácil tomar a segunda dose da coronavac? Não é. Pelo menos não foi no dia 9 passado. Quem sabe, por que abriu para a turma de 66 anos se vacinar; quem sabe por que correu a notícia de que o Butantan estava sem IFA e sem produzir a vacina; quem sabe pela soma dos dois ou muito mais, o fato é que não foi fácil tomar a segunda dose no dia 9 de abril, de manhã e de tarde.
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Os “drive through” estavam desativados. Minha impressão é que a desativação foi porque não tinha vacina para todo mundo. Pode ser que sim, pode ser que não. Quem sabe o que aconteceu não vai contar, então, entre secos e molhados, vamos ficar apenas com o fato, os “drive through” estavam desativados ou pelo menos essa era a informação que corria solta de boca em boca, entre as pessoas que queriam tomar a vacina no dia 9 de abril.
Quem sabe mais chora menos e, no dia, quem cedo madrugou se deu bem. Tenho amigo que foi bem cedo e conseguiu ser vacinado depois de ficar numa fila que andou rápida e deu conta do recado em dez minutos.
Quem chegou mais tarde, no mesmo posto de saúde, se deu mal. A fila cresceu e, como tinha muita gente conhecida uma das outras, se formaram rodinhas, sem qualquer compromisso com o distanciamento social.
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Outros três postos, na parte da manhã, também estavam com fila de dobrar o quarteirão. Depois do almoço, dois continuavam na toada da manhã, mas o terceiro acenou com a solução. Não que não tivesse fila. Tinha, mas a fila andava rapidamente, então foi possível vacinar.
O drama do brasileiro é este. Como ninguém sabe se terá ou quando terá vacina, todo mundo corre pra se vacinar no mesmo dia e horário e aí é o caos. Não tem promessa, nem quebra galho. A vacina só sai depois de se procurar e esperar, com muita paciência.
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