Arquivo de categorias para "Crônicas"
Os fios nas ruas
[Crônica do dia 5 de fevereiro de 1997] A rede elétrica suspensa nem sempre é a mais eficiente, nem mais bonita, mas é a mais barata, o que a viabiliza como alternativa para os países não muito ricos, que precisam iluminar os seus céus, atingindo o maior número de moradores…
O velho bom dia
O tema não é novo. Quem acompanha a crônica vai se lembrar que já escrevi sobre ele. Mas ele me fascina. O ser humano é especial, não existem dois iguais. Cada um é cada um e isso fica absolutamente claro nas mais singelas situações. Alguns se irritam com uma coisa,…
Um crime no cemitério
[Crônica do dia 4 de agosto de 2000] O cemitério da Consolação, perto dos cemitérios que foram sendo criados com o desenvolvimento da cidade, é um cemitério pequeno e aconchegante, com túmulos feitos por alguns dos grandes artistas brasileiros e outros vindos de fora, com esculturas de todos os tipos…
O fim da festa
Não tem nada mais romântico do que um casamento numa fazenda antiga. Dá sensação de conto de fadas, a noiva fica mais bonita, mais brilhante e o noivo, por osmose, adquire jeito de príncipe encantado. Os convidados se divertem, o lugar inspira, a festa corre solta, alegre e feliz, como…
O centro dá medo
Andar pelo Centro de São Paulo já foi um programa muito legal. Os dois lados do Anhangabaú têm prédios deslumbrantes, que contam uma parte muito importante da nossa história. O Teatro Municipal é um exemplo, o prédio da Prefeitura, outro e a Escola de Comércio Álvares Penteado, no Largo de…
Um momento de beleza
[Crônica do dia 14 de dezembro de 2009] A beleza justifica. Um momento de beleza faz o feio e o ruim perderem o sentido diante da magia contagiante que o deslumbramento cria. Tanto em paz interior, como no arrepio que sobe pelas costas, numa sensação física de enorme bem estar….
Segurança jurídica
Um dia, no final de uma reunião, um executivo chinês me perguntou como nós conseguimos viver com um sistema judiciário tão caótico e absurdamente oposto. A pergunta tinha tudo a ver. Eu acabara de explicar que duas situações jurídicas idênticas, por terem caído em duas varas cíveis diferentes, tinham decisões…
Cavalo arreado não passa duas vezes na sua frente
Antes era cedo, agora já é tarde. A hora é a hora. Antes da hora não resolve, depois da hora não tem o que fazer. Quem perde a hora perde o bonde, o trem, o metrô, o jogo de pôquer na casa do Alberto. Tem quem tem tanto medo de…
A troca dos relógios
[Crônica do dia 27 de janeiro de 1998] No final do ano passado, ganhei um relógio de presente. Era um destes relógios cheios de ponteiros, que marcam várias horas, minutos, segundos e até frações de segundos, em mostradores menores e maiores que fazem do mostrador do relógio um verdadeiro jogo…
Barbaridade moderna
[Crônica do dia 14 de fevereiro de 2006] Na antiguidade, em Esparta, as crianças com deficiências físicas ou fracas demais para sobreviverem dentro dos padrões da cidade-estado eram mortas sem qualquer piedade. Também os romanos podiam legalmente matar os filhos pequenos, dependendo da situação. Na idade média, quando as grandes…