Muito foi feito, mas precisa muito mais

O Brasil é uma nação independente há duzentos anos. Ao longo desses dois séculos, o país mudou de cara, saltou de um estado escravocrata para uma das principais nações, responsável por boa parte dos alimentos consumidos no mundo, com um parque industrial sofisticado, um comércio ativo, um sistema financeiro sólido…

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200 anos de Independência

Hoje o Brasil comemora os duzentos anos de independência de Portugal. Numa prova de amizade e proximidade, Portugal enviou o coração de D. Pedro I para ficar exposto durante as comemorações da data. A independência do Brasil foi detalhadamente planejada e orquestrada, seguindo um roteiro desenvolvido pelo Príncipe D. Pedro,…

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A importância dos símbolos

[Crônica do dia 7 de setembro de 2000] O dia 4 de julho é o mais importante dos Estados Unidos, não só porque é feriado, mas pela importância dada pelos americanos a este feriado. O 14 de julho também é o mais importante para a França, pelos mesmos motivos. E,…

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Os sabiás de madrugada

Não tem nada de novo, faz muitos anos que eles invadem a madrugada com seu piado comprido. No começo, foi novidade; agora, como já faz tempo que acontece todos os anos, tem gente que gosta, tem gente que não gosta. Enfim, a democracia se apresenta com todas as suas cores…

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Um telefonema da fome

O Brasil tem perto de quarenta milhões de cidadãos em situação de vulnerabilidade para a fome. Dados como esse nos envergonham, despertam a solidariedade, mas não ferem os corações e as mentes. São abstratos, teóricos, assépticos, absorvidos dentro de casa, sentado numa poltrona vendo TV, lendo o jornal, ouvindo um…

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A chuva, o orelhão e o vendedor de caju

[Crônica do dia 26 de março de 1997] Teoricamente não há qualquer relação entre uma chuva, um orelhão e um vendedor de caju. Pelo menos não deveria haver, muito embora na longa linha das ligações improváveis, e com base na teoria dos grandes números, nada seja impossível, nem mesmo uma…

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De Franca para França

[Crônica do dia 6 de julho de 2004] Meu amigo Antonio Palma decidiu escrever um livro. Chama-se Ventos que Sopram de Franca para França. Livro curiosíssimo, só pela estrutura da narrativa já merece a leitura. Meio romance, meio autobiografia, meio ensaio sobre as diferentes realidades nacionais, o livro do Palma…

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Amoras e jabuticabas

O tempo é de fartura. As amoras e as jabuticabas estão quase na boca, amadurecendo nos galhos, prontas para chegar. Quem gosta de amora e de jabuticaba tem pela frente o grande momento do ano. O instante em que as frutas maduras se oferecem inteiras, para pássaros e gente, no…

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O largo da matriz paulistano

[Crônica do dia 2 de março de 2004] As cidades do interior têm no largo da matriz seu coração. É neles que as coisas acontecem, que vida gira, como nos footings dos domingos dos anos 60. Homem andava para um lado e mulher para o outro. O namoro acontecia na…

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Em São Paulo ser racista é estúpido

Racismo é estúpido em qualquer lugar do mundo. Tanto faz continente, país, cidade, racismo é estúpido. Sem sentido, é a negação do óbvio: que todos nós viemos da África – tanto faz se alguém acha outra coisa, foi de lá que o homo sapiens saiu para ocupar o planeta. Não…

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