Arquivo de tags para "Crônicas da Cidade"
O por do sol da Praça Por do Sol
Eu conheço a Praça do Por do Sol desde quando ela era um barranco na beira da Estrada da Boiada e meu pai escolhia sair por ali para pegar a Rodovia Anhanguera, no rumo da fazenda. Com o tempo, a Estrada da Boiada se transformou na Rua Diógenes Ribeiro de…
139 milhões de pets
Pasme, o Brasil tem mais de cento e trinta e nove milhões de animais de estimação. Estatisticamente, quer dizer que temos mais de um pet por casal. O número é impressionante. Pode-se dizer, descontado o exagero, que todo brasileiro tem um animal de estimação. A notícia tem dois lados:…
Nem sempre o que parece é
Nem sempre o que parece é. Mas, num assunto tão delicado como a preservação da floresta amazônica, não adianta ser, precisa parecer. O Brasil está do outro lado da posição do mundo. Nós somos os vilões, ainda que a floresta amazônica, agora, não esteja ameaçada de extinção por causa dos…
Noite de São Paulo
Tirando Deus, que é eterno, tudo no universo, do “Big Bang” para frente, teve começo. A maior parte das vezes com começo discreto, sem chamar a atenção, como as nascentes dos rios, que depois se transformam no Amazonas, no Nilo ou no Mississipi, atravessando milhares de quilômetros, distribuindo vida nas…
Cunha
É interessante como as ideias pré-concebidas são demolidas pela realidade. Cunha, no Vale do Paraíba, é um bom exemplo. Há 40 anos, Cunha era passagem para Parati. Perdida na neblina do alto da serra, encostada na estrada que liga Guaratinguetá ao litoral carioca pelo antigo Caminho do Ouro, por onde…
O taxista que gostava de música clássica
Outro dia levei meu carro para a revisão e, por conta disso, andei de taxi pela cidade. Entre os taxis que tomei, um merece esta crônica. Pena que não anotei seu nome. Precisava ir do escritório para a Academia Paulista de Letras. Tomei o taxi e pedi que ele…
Verdinho e o Joãozinho
Meu primeiro carro foi um Opala Especia, 2500, ano 1971, chamado Verdinho. Tinha 4 cilindros e era “verde amazonas” e com o estofamento xadrez. Isso mesmo, o estofamento era xadrez com o desenho grande e meio esverdeado para combinar com o verde intenso da carroceria. Seria um carro normal, não…
Embaixo do Minhocão
Já foi Costa e Silva, agora é Jango Goulart. Nenhum dos dois merece a honra de dar o nome para o Minhocão, mas o nome do general era melhor, se não for por nada, porque sempre foi o nome do elevado e uma cidade não perde seus referenciais por…
Os ipês amarelos começam a chegar
Não sei se tem a ver, mas alguns amigos dizem que os ipês amarelos estão chegando por impaciência dos jovens. Que se eles esperassem um pouco mais todos ficariam contentes, a cidade mais bonita e a competição mais ética. Volto a dizer, pode ser, não sei. O fato concreto…
Os dias frios
Pouca coisa é melhor do que dormir debaixo de cobertores bem quentes numa noite gelada. O problema é sair da cama na manhã seguinte. Mas, durante a noite, pouca coisa é mais gostosa e prazerosa do que, debaixo da coberta, sentir o frio rondando a cama, sem conseguir atingir-nos, brecado…