Para baixo das alamedas

[Crônica de 18 de abril de 2008] As alamedas atualmente se chamam jardins. É curioso como a indústria imobiliária muda os nomes da cidade, de acordo com seus interesses, valorizando com o nome do vizinho, áreas que não faziam parte dele. Os jardins começavam para baixo da rua Estados Unidos,…

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A igreja da Santo Antônio

[Crônica de 18 de agosto de 1999] Perdia no centro da cidade, escondida pelos camelôs, lojas decadentes e até algumas árvores que insistem em tocar em frente no meio da praça do Patriarca, fica uma das igrejas mais antigas de São Paulo. A igreja de Santo Antonio, ainda no século…

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A Casa do Bandeirante de manhã cedo

[Crônica de 1 de fevereiro de 2001] A praça Monteiro Lobato é um lugar calmo, com árvores grandes e bonitas, perto da marginal Pinheiros. Sem ser muito grande, a praça ocupa um quarteirão do Butantã, olhando de frente a avenida ensandecida e o rio assassinado, que o projeto Pomar tenta…

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A cidade que anda

[Crônica de 25 de junho de 2003] Desde seu começo, São Paulo tem uma mobilidade impressionante. Por isso, desde seu começo, a administração da cidade sempre correu atrás dela, indomável e apressada, em todas as direções, pelo enorme planalto de Piratininga. Durante quase 400 anos, a cidade foi uma vila…

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Ah, se fosse sempre assim!

Ah, se fosse sempre assim! Se o trânsito da cidade desse uma folga e os motoristas não enlouquecessem no cotidiano dramático que é dirigir pela metrópole… É sério! Os motoristas enlouquecem, saem de giro, acham que são o Arcanjo São Miguel vingando a honra das Valquírias atacadas pelos soldados chineses…

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Centenário de uma obra de arte

[Crônica de 25 de outubro de 2013] O Viaduto Santa Ifigênia completou 100 anos. Um século, atravessando o vale para unir o Largo de São Bento ao Largo de Santa Ifigênia. O mosteiro e a igreja, a fé com a fé. O Viaduto do Chá é mais antigo e mais…

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A garça solitária

[Crônica de 27 de julho de 2001] São Paulo é a cidade do imprevisto, do inusitado. Aqui as coisas acontecem sem pedir licença, causando o máximo de espanto no mínimo de tempo. Tudo é possível. Até o impossível. Assim, não poderia ser diferente com o céu da cidade. Nele também…

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Os churros na Mooca

[Crônica de 28 de dezembro de 2001] O importante nesta vida é fazer bem-feito. Não importa o que, tudo se for bem-feito vale a pena. Tanto faz a colocação da pessoa, sua função e o que ela tem que fazer. Fazendo bem-feito, não tem esse negócio de eu sou mais…

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As terras das ordens mais antigas

[Crônica de 3 de dezembro de 2003] Quem olha o Centro Velho de São Paulo nota que as ordens religiosas ocupam os melhores espaços. A razão para isso é simples: elas chegaram cedo e requisitaram as terras onde se instalaram quando a cidade era menos que uma currutela e a…

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A igreja de Santo Antonio

[Crônica de 15 de dezembro de 2009] Uma das perversidades do portal do Patriarca é que ele esconde quase que completamente as construções em volta da praça. Corcunda de Notre Dame, ele usa sua feiura incomensurável para tapar o pouco de belo que ainda permanece vivo no centro velho da…

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