A perversidade dos carros velhos

[Crônica do dia 28 de outubro de 1997] Quem sabe uma das situações mais perversas que afetam direta e indiretamente a cidade grande sejam os carros velhos, incluídos aí, contra vontade do meu amigo Henrique Veltman, os carros antigos. A primeira restrição ao tráfego destes veículos é a poluição do…

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Mudanças interessantes

[Crônica do dia 11 de fevereiro de 1997] Me desculpem os que acham que o homem aprende por bem. Seria ótimo se fosse assim, mas não é. De verdade, o homem aprende dando cabeçada na parede e se tiver sorte, dá só uma para cada experiência. A prova disto é…

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O fim da Kombi

[Crônica do dia 6 de novembro de 2013] Minha relação com a simpática Kombi, um pão de forma com 4 rodas, é antiga. Começa lá atrás, quando para se ir a Cananéia o melhor caminho era pelas praias do Litoral Sul. Ainda não havia a Regis Bittencourt. A viagem era…

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A CET se supera

Você acha que já viu tudo e que não tem como o trânsito de São Paulo piorar. Aí é que está o seu engano. Tem. Tem e piora todos os dias, tanto faz o que te digam. Desde que eu me dou por gente, e faz tempo, o trânsito da…

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Os carros da avenida Europa

[Crônica do dia 4 de outubro de 2001] Se os automóveis continuam sendo o sonho de consumo dos brasileiros, então a avenida Europa é o paraíso na Terra, reencontrado e melhorado, porque em vez de maçãs proibidas, lá estão expostos o que existe de mais fantástico em termos de máquinas,…

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Lamento de um ex-opala

– Oi, você que está me vendo e imaginando o que eu faço rodando no meio da rua, carcomido pela ferrugem, sem cor definida, sem segurança nenhuma para os meus passageiros e para os outros. – Pois é, no passado, eu também fui um carro, o mais moderno que tinha,…

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Velhos de cara nova

Os carros velhos mudaram de car. Estão mais sofisticados, mais cuidados, mais bem tratados e andam mais, correm, param, parecem carros novos. Os carros velhos de alguns anos atrás eram carroças pré-Collor, enferrujadas, com ronco feio, parecendo tosse de cavalo, pinos batendo, porta-malas fechado com corda e por aí a…

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A crueldade das ruas

Eu já sabia dos riscos, mas a explicação que um amigo me deu me encheu de dó, não só por ele, mas pela destruição implícita de uma máquina feita para dar prazer e encher o olho da gente com sua beleza e perfeição. Poucas máquinas no mundo são tão belas…

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