Arquivo de tags para "Crônicas da Cidade"
Inveja
Arruda, sal grosso, medalha benta, crucifixo, imagem de santo, cordão do Bonfim. Tudo serve para espantar mal olhado, para tirar olho gordo, para afastar o pior dos defeitos, para matar a inveja. E mesmo assim a desgraçada vinga! Medra em campo fértil, como se a alma humana se alegrasse com…
O Butantã em 1913
Meu amigo Cajé me enviou um mapa do Butantã feito em 1913, quando a região era praticamente deserta e por isso o governo do Estado comprou uma grande fazenda para instalar o Instituto de Pesquisas, que fazia vacinas para combater as epidemias que sistematicamente varriam São Paulo, além de desenvolver…
A guerra é aqui
O Brasil está chocado com a guerra na Ucrânia, a invasão bárbara e sem sentido promovida pela Rússia contra um país de passado heroico e que, nos últimos mil anos, foi, junto com a Polônia, o para-choque entre a Rússia e a Alemanha. Kiev nem sempre foi território russo, como…
A poluição vista de cima
Quem chega em São Paulo de avião tem uma das visões mais impressionantes do mundo: a cidade se espalhando, qual um polvo gigantesco, por centenas e centenas de quilômetros para todos os lados que se olhe. Terceira ou quarta metrópole do planeta, a região metropolitana da grande São Paulo, além…
O resultado é preocupante
Macron ganhou. Que bom que Macron ganhou! Ufa! Neste momento difícil da história, é bom saber que o bom senso prevaleceu e que a moderação se manteve no poder num dos principais países do mundo. Eu não sou particularmente fã do presidente francês, mas, entre ele a extrema direita ou…
A volta da vida em liberdade
A pandemia não acabou, mas a vida retoma seu ritmo, como se os poucos casos que ainda pipocam não fossem mais capazes de assustar as pessoas, como aconteceu no começo e no meio da pandemia. A vida retoma as ruas, enche os cinemas, lota shows, cria filas de espera nos…
Os dias bons
Existem dias em que no momento em que a gente acorda fica claro, sem nenhuma razão mais explícita, que ele vai ser uma tragédia. Que tudo dará errado, que as coisas não correrão da melhor forma e que o ideal seria ficar na cama, torcendo para ela não desabar ou…
Maio de 1968
Em maio de 1968 eu tinha quinze anos de idade. É impressionante como aos 15 anos nos consideramos crescidos e capazes de afrontar todos os perigos do mundo. Aliás, é impressionante como ao longo de boa parte da vida nos consideramos aptos a enfrentar todos os desafios, para pouco tempo…
O tombo do noivo
Depois de quatro anos comendo pão que o diabo amassou, ele imaginou-se livre da megera… Ser noivo nunca tivera graça, pelo menos para ele, engajado com um monstrinho de saias, que por quase um lustro o atormentou de todas as formas, inclusive as não pensadas pela inquisição espanhola. Ao conhecê-la,…
Pina 2022
Fazia tempo que não ia à Pinacoteca do Estado. No domingo de Páscoa fui. A Pinacoteca me hipnotiza desde sempre. Começando pelo prédio, que para mim é dos mais bonitos, se não o mais bonito, da cidade. A região da Pinacoteca é especial. Além dela, temos o Museu de Arte…