Arquivo de tags para "Filosofando"
O porquê das coisas
Dizem que todas as coisas, todos os acontecimentos, todos os imprevistos, têm um porquê. Uma razão absoluta que o faz inadiável, no momento em que ocorre. Um segundo antes seria cedo, um milionésimo de segundo depois seria tarde. Como dizem os militares: a hora é a hora! Ninguém escapa do…
Falar de amor
Não tem dia, nem hora para se falar de amor. Qualquer momento é bom, qualquer instante vale a pena, todo segundo justifica uma vida feita errada, sem carinho, sem ternura, sem compaixão. Falar de amor é bom como fazer amor. Falar de amor é o começo para se fazer amor….
Chuva
Às vezes eu me pergunto se a chuva é só um fenômeno natural ou se é o resultado dos anjos chorando. A segunda versão é mais bonita e teria um toque de poesia daqueles que fazem a mulher amada sorrir. Como quando a gente vê a lua cheia no céu…
As distâncias entre as distâncias
Qual a maior distância entre as distâncias? A que vai do começo ao fim? A que vai do fim ao começo? Do big bang ao infinito? Da eternidade de Deus à consciência humana? Qual a maior distância? A que ninguém percorreu? A que não é ao menos imaginável? Será que…
Mágica
Que mágica te fez real, saída das ruas escuras e cinzas, perdidas no emaranhado da cidade? Que mágica te fez real, intensa e inteira como um quadro de Botticelli arrancando Vênus do mar? Que mistério profundo te trouxe da imensidão do cosmos, errante feito um cometa, em rota de colisão…
Redundância
Dizer que eu amo as flores é reforçar o que eu digo desde outubro de 1992, quando comecei escrever as “Crônicas da Cidade” e leva-las ao ar pela rádio Eldorado. Mais que isso, é voltar no tempo, para a época em que me metia no mato da fazenda e ficava…
A sonda e o cometa
Quero me fundir em você como a sonda que se atirou contra o cometa. Quero me integrar em você como a sonda se integrou no cometa, numa explosão brilhante onde a sonda deixou de ser sonda para ser parte do cometa. Quero me atirar conscientemente, não como um kamikaze alucinado,…
A mulher nua
No Largo do Arouche, bem de frente da Academia Paulista de Letras, tem uma estátua de uma mulher nua deitada com os braços numa posição de diva do cinema antigo. Em frente dela estão os bustos de alguns acadêmicos de destaque. Confesso que quando eu morrer também quero ter este…
Os nomes
Nome é muito pessoal, por isso mesmo cria situações inusitadas. Eu sei de um cidadão que atendia por Antonio, mas o nome era Francisco. O pai foi ao cartório e registrou como Francisco, mas, quando chegou em casa e contou para a mãe, ela disse que não gostava e…
Não voe alto
Até hoje eu me lembro de meu tio Alfredo Mesquita me dizendo, cada vez que eu ficava ansioso, querendo muito alguma coisa: “não queira muito porque um dia você consegue”. Para o jovem de mais ou menos 18 anos, querendo engolir a lua cheia num grande banquete, a frase não…